BATE PRONTO 41
Mais uma coluna Bate Pronto está disponível para os leitores do Alagoinhas Hoje. Esperamos que ela contribua com o debate sobre temas de interesses de Alagoinhas e dos municípios vizinhos, que a partir de agora, na medida do possível, terão cobertura mais efetiva do site, com denúncias acerca dos desmandos administrativos. E das coisas boas, se as assessorias de comunicação trabalharem corretamente.
Boa leitura e até próxima coluna.
Audiência I
A imprensa de Alagoinhas foi barrada na audiência entre o governador Jaques Wagner e os representantes do município, realizada na tarde da última sexta-feira. No mínimo, só para ficar neste termo, uma indelicadeza do gabinete do chefe do Executivo baiano. Os argumentos não convenceram os assessores e fomos impedidos de ouvir e gravar as conversas.
Audiência II
O radialista Haroldo Azi ficou irritado, argumentou intensamente, mas não convenceu uma assessora do governador, que é irmã de um advogado que milita em Alagoinhas. “É orientação a imprensa não entrar nestas reuniões”, disse a assessora sob os olhares dos seguranças do gabinete.
Audiência III
O deputado federal Luiz Argôlo (PP) sumiu do debate sobre a ferrovia e mais uma vez não apareceu, a exemplo do que aconteceu na audiência pública na Câmara de Vereadores de Alagoinhas, na audiência com o ministro dos Transportes, Cesar Borges. Pergunta-se: o deputado está interessado apenas no Transbaião? Quais as explicações para as constantes ausências? Quais suas contribuições para o fortalecimento deste debate?
Audiência IV
O deputado estadual Paulo Azi (DEM), que é presidente de seu partido, também não apareceu. A ausência de quem detém mandato parlamentar não concorre para o fortalecimento da luta em defesa de Alagoinhas, que precisa se unir neste momento com objetivo de assegurar a manutenção da ferrovia e os novos investimentos do plano de logística do governo federal. Os embates entre Azi e o governador são coisas de somenos importância, porque Alagoinhas é muito maior do que meras disputas políticas.
Audiência V
O deputado estadual Aderbal Caldas (PP), que mantém relações familiares e políticas em Alagoinhas, que não pode ser considerada seu reduto eleitoral, está empenhado nesta luta em defesa dos interesses do município. Sua atuação tem se destacado neste momento, quando os verdadeiros defensores da cidade se revelam na prática. Alguns, ao contrário, não conseguem conectar discurso com atuação concreta. É o caso do deputado Luiz Argôlo.
Sindicato
Não demora muito e vai estourar escândalo que poderá envolver presidente de um sindicato com atuação na região. O fato: usando sua posição, o presidente estaria levando vantagens pessoais e profissionais no trato de questões dos associados. Muita grana envolvida.
Entre Rios I
Vereador do município conversou com o editor do Alagoinhas Hoje e afirmou que o contrato entre a prefeitura e a empresa de coleta de lixo vem merecendo atenção daqueles que fazem oposição ao prefeito Fernando Madeirol. Para ele, cabe uma Comissão Parlamentar de Inquérito em função de supostos desvios de atividades e de pagamentos indevidos. O vereador fornecerá documentos ao site. A CPI foi sepultada pela base governista.
Entre Rios II
A saúde, segundo o vereador, está abandonada e a população paga a conta da incompetência do governo municipal, que não consegue resolver problemas mínimos da área. “Cada dia fica pior”, assegurou o vereador ao editor do Alagoinhas Hoje.
Catu I
É tenso o clima no município, após a agressão do vereador Nil Prefeitura por um agente da Polícia Civil no final do mês passado. De outro lado, familiares do prefeito Geranílson Requião (PT), sem cargos na administração, estão se envolvendo indevidamente nas decisões que deveriam ser tomadas pelos assessores de primeiro escalão. O governo desandou e até aliados reconhecem que está faltando bússola ao prefeito, completamente sem rumo.
Catu II
Fontes do Alagoinhas Hoje disseram que funcionários de carreira da prefeitura que votaram no candidato derrotado estariam sendo perseguidos. Há um caso emblemático: funcionária solicitou licença sem vencimentos, que foi negada. Não contente com a negativa, a administração ainda a transferiu para um lugar distante. Pura perseguição.