Trabalhadores da AML fazem assembleia e podem paralisar atividades

Em assembleia que acontece a partir das 9 horas, na Câmara de Vereadores de Alagoinhas, trabalhadores da AML que atuam na área de serviços gerais das escolas estaduais do Núcleo Regional de Educação (NRE), antiga DIREC 3, decidirão se paralisam as atividades. Além do não pagamento dos salários de janeiro, os tíquetes alimentação e os vales transportes não foram repassados pela empresa.

O contrato da AML com a Secretaria da Educação é recente, de dezembro, em substituição àquele mantido entre o governo estadual e a empresa DELTA, de triste memória para os trabalhadores. A DELTA chegou acumular atrasos de três meses.

A AML tem sede em Alagoinhas e atua no segmento de terceirização de mão de obra em várias áreas do governo estadual – SAC, saúde e agora na Secretaria da Educação. A empresa teria mais de 3 mil terceirizados atuando em variadas funções no estado. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (SINDILIMP) apresentará aos trabalhadores informações sobre as negociações com a empresa e o governo do estado para resolver o problema.

FLEX

Já conhecida pelo descumprimento de suas obrigações trabalhistas, a FLEX, prestadora de serviço à Secretaria Estadual da Educação na região de Alagoinhas, também não pagou os salários de janeiro, vale transportes e tíquetes alimentação. E mais: ainda falta metade do décimo terceiro, que deveria ter sido depositado em 20 de dezembro.

MONTE TABOR

O trabalhadores do Monte Tabor enfrentam problema similar: salários de janeiro atrasados. A visita do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas Boas, ao Hospital Dantas Bião não conseguiu nem mesmo amenizar a situação, que se agrava a cada dia.

Disso tudo, fica patenteada uma verdade incontestável: a terceirização de mão de obra para o governo do estado é uma vergonha. Um verdadeiro “mangue”, que parece não ter conserto. 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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