É preciso acreditar que podemos mudar a cidade – Luís Eduardo Sousa
Há muito tempo venho com vontade de fazer um texto sobre o encontro que tivemos com o prefeito de Alagoinhas, Paulo Cesar, alguns de seus secretários e demais que desconheço as funções.
Vou confessar a vocês com toda a verdade do mundo: não senti nenhuma firmeza nas palavras ditas pelos representantes do governo ali presentes; me senti em um comício politico onde as promessas ecoam de todos os lugares.
Mas o bonito de se ver, que são as atitudes, estavam mudas. Foi dito que um projeto da estação de transbordo de Alagoinhas está pronto desde 2010. Me corrijam se eu estiver errado, mas o que faltava era verba para o projeto sair do papel.
Agora me respondam: e todo aquele dinheiro desperdiçado nas inaugurações de praças, onde ficava visível e notório que o governo é de PÃO E CIRCO?
Eles falam que a estação de transbordo faz parte da nossa realidade, mas eu acho que nem nos nossos sonhos profundos ela existirá!
Estamos tendo uma oportunidade épica de sair às ruas e protestar.
E particularmente protesto: tem que parar o trânsito, nos fazermos presente nas ruas, mostrar que estamos lutando por nossos direitos à nossa maneira.
Mas aqui em Alagoinhas eles mandam a SMTT desviar o trânsito por onde estamos passando, e de uma forma, minando o movimento, que naquele momento está fazendo uma manifestação e não um desfile de cartazes como muito me disseram.
É preciso acreditar que podemos mudar essa cidade e cobrar de nossos governantes melhorias na saúde: a maioria dos postos de saúde está sucateada e não se faz atendimentos mínimos e com isso o Hospital Dantas Bião fica lotado.
As ruas da parte de baixo do bairro Jardim Petrolar estão em estado de petição de miséria e ano passado em período de eleição as máquinas trabalhavam incansavelmente colocando um asfalto “mela cueca” pra ludibriar o povo.
Não queremos discursos vazios e sorrisos pálidos em período eleitorais e sim atitudes concretas pra benefício da população.
Menos festas e mais saúde, menos Pablo e mais educação, porque não existem motivos para comemorar com essas administrações – municipal, estadual ou federal.
Acordamos do sonho profundo, fomos às ruas e continuaremos nelas protestando, até que nossas reivindicações sejam aceitas e assim vamos ajudar a construir uma sociedade diferente.
Luís Eduardo Sousa, 18 anos, nasceu em Alagoinhas, faz pré-vestibular e deseja ingressar no curso de Direito