Congressos fazem de Salvador a capital em defesa das crianças e do direito de família
Salvador tornou-se a capital de Direito de Família, com a defesa da guarda compartilhada e do combate à alienação parental por vários segmentos desta especialização do Judiciário.
A realização simultânea de congressos posicionou a capital baiana como centro das atenções para debate de temas decisivos para o futuro da juventude brasileira, em razão da necessidade de debates questões relacionadas à família.
Trata-se da realização do V Congresso Internacional de Direito de Família e V Congresso Internacional sobre Alienação Parental e Guarda Compartilhada, com a participação de palestrantes do Brasil e do exterior.
Os trabalhos foram abertos pelo juiz Alberto Raimundo Gomes dos Santos, que abordou a importância da pacificação pela solução de conflitos entre os pais em questões relacionadas à criação dos filhos. “O entendimento é o melhor caminho”, recomendou.
O magistrado do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia preside o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), organizador do encontro, juntamente com a Associação Brasileira Criança Feliz (ABCF-Ba).
Na manhã desta quarta (21), a desembargadora Nágila Maria Sales Brito, professora de Direito de Família na Universidade Católica do Salvador, falou sobre aspectos jurídicos, psicológicos e territoriais da guarda compartilhada e alienação parental.
Também pelo tribunal, participou o juiz Pablo Stolze, ao apresentar novos conceitos em sua palestra sobre ‘família multiespécie e o paradigma do elemento subjetivo do direito das famílias’.
Um público de cerca de mil congressistas participa dos encontros, realizados no Hotel Fiesta, no bairro do Itaigara, com a participação de convidados da Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Portugal, Espanha e Portugal.
São advogados, defensores públicos, desembargadores, estudantes, promotores e procuradores de Justiça, juízes, psicanalistas, psicólogos, assistentes sociais, sociólogos, jornalistas e o público em geral interessado nos temas ligados ao Direito das Famílias.
A alienação parental é muito comum no Brasil, país que apresenta Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito baixo, situado em 79º no ranking mundial, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
A ocorrência se verifica quando o guardião da criança e adolescente, seja pai, mãe, avô, avó, tio, tia e até a babá, desqualifica outra pessoa do convívio da criança, prejudicando o desenvolvimento intelectivo e emocional.
Fonte: Ascom TJBA / Fotos: Nei Pinto
