Cenário após a eleição: trabalhadores terceirizados serão demitidos da Prefeitura de Alagoinhas, cargos de confiança exonerados e contratos de prestadores de serviços rompidos

Com as finanças em frangalhos e grande dificuldade para pagar fornecedores, a Prefeitura de Alagoinhas vive um momento econômico muito ruim: a queixa dos prestadores de serviço é geral e os corredores do Centro Administrativo Municipal (CAM) se transformaram no muro das lamentações.  

O secretário da Fazenda, Reginaldo Paiva, profissional reconhecido pela competência técnica e as várias funções públicas que ocupou no governo do estado (é auditor fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda), está pagando uma  grande fatura e, possivelmente, será responsabilizado se a candidatura oficial não prosperar. 

As demissões dos trabalhadores da QUALISERV, empresa responsável pela contratação de centenas de pessoas, são dadas como certas após o dia 2 de outubro. A Prefeitura de Alagoinhas, nos dois governos do prefeito Paulo Cezar, sempre esteve inchada e pagou faturas milionárias às empresas terceirizadas.

Com relação aos cargos de confiança existem dois aspectos: o político, porque quem não está levantando bandeira será exonerado, e a necessidade de equilibrar as finanças.

Os prestadores de serviço também serão atingidos. Um exemplo: a locadora de veículos, que já teve 60 carros alugados, hoje possui 30 e após 2 de outubro só terá seis. Neste caso, além da economia de recursos, há ainda, um forte aspecto político.

O prefeito Paulo Cezar precisa pagar as contas aos credores do erário municipal e cuidar do caixa da prefeitura, sem seus tradicionais arroubos cezistas, para não ficar inelegível e impedido legalmente de disputar futuras eleições. 

As informações contidas na matéria estão baseadas em conversas do editor do Alagoinhas Hoje com vários envolvidos nesta questão, cujos nomes, por motivos óbvios, serão mantidos em sigilo.

Aqueles que duvidam precisam apenas esperar os dias subsequentes ao “domingo eleitoral”. A guilhotina cezista vai cortar muitas cabeças.

Pais e mães de famílias terão um Natal sem a tradicional ceia. O futuro dos demitidos não será nada confortável.