Uma viagem pitoresca ao arquivo mais antigo do Brasil

O Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro, que tem sua sede no Rio de Janeiro, guarda documentos importantes e, por vezes, intocados. Aberta ao público, a instituição que existe desde 1838, acaba de disponibilizar o acervo pessoal do ex-presidente Médici, que tem sido objeto de estudos da Comissão da Verdade.

A caixinha de madeira se abre ao deslizar da tampa na qual estão gravadas duas discretas imagens da Coroa Imperial brasileira. Dentro, um volume da edição “princeps” -nome dado à primeira a ser impressa, após cópias manuscritas- de “Os Lusíadas”, em cuja folha de rosto se lê: “Luis de Camões seu dono”.

O volume, que data de 1572, foi trazido ao Brasil por um religioso português, que o deu de presente ao imperador d. Pedro 2º (1825-91), na década de 1840. Exilado após a proclamação da República (1889), o velho monarca pediu que o livro fosse enviado para acompanhá-lo em seus últimos anos, na Europa. Só em 1925, trazida pelo neto do imperador, a obra voltou ao Rio.

Numa tarde de segunda-feira da primavera carioca, Maura Macedo Correa e Castro conta vagarosamente o caminho trilhado pelo livro. Segura com muito cuidado o volume e pergunta: “Eu estou te chateando? Sei que podem ser meio aborrecidas essas histórias de objetos velhos, para os que vêm de fora. Nós estamos muito metidos aqui, eles são nosso cotidiano”, diz à Folha a historiadora, que não revela a idade, mas trabalha há 40 anos do Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro.

Enquanto caminha pelas apertadas estantes da biblioteca, cuja coleção original foi formada em 1838, vai apontando, de memória, onde estão diários dos viajantes, a seção Brasiliana e os livros que pertenceram a d. Pedro 2º, revestidos com papelão marrom: “O certo seria restaurá-los; o tempo está acabando com as encadernações, mas não há dinheiro”.

A instituição, que lança agora volume comemorativo dos seus 175 anos, “Brasiliana IHGB” [org. Pedro Corrêa do Lago, Capivara, R$ 196, 720 págs.], guarda em sua sede, no bairro da Glória, documentos relativos a todas as épocas da história do Brasil, e em diferentes formatos e suportes.

Da tela “Ruínas da Sé de Olinda”, pintada pelo holandês Frans Post em 1665, à primeira história do Brasil escrita em inglês (“A History of Brazil”, James Henderson, 1821). Da instrução para cobrar a derrama (o imposto sobre o ouro extraído em Minas Gerais, que foi o estopim da Inconfidência Mineira de 1789), ao diário do abolicionista André Rebouças (1838-98), registrando a extinção da escravidão em 13 de maio de 1888. De poltronas e louças usadas por dom Pedro 2º em seu dia a dia a flâmulas da campanha presidencial de Jânio Quadros (1917-92) e objetos encontrados quando do arrasamento do Morro do Castelo na reforma urbanística do Rio, em 1921 -há, inclusive, mapas de um suposto tesouro, que teria sido enterrado no morro pelos jesuítas, durante o século 18, e jamais encontrado.

Estão no acervo, ainda, mapas do século 16 que registram a então recém-descoberta costa do Brasil, correspondência de presidentes, tanto da República Velha (1889-1930) como da ditadura militar (1964-85), coleções da “Revista Ilustrada”, do “Cruzeiro”, fotos do Rio antigo e da época da criação do parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, na década de 1960.

“É a coleção mais antiga de história do Brasil, e sofre a falta de braços para desbastar e organizar os documentos. Há um tesouro escondido ali. Fizemos o livro para divulgar e chamar a atenção de pesquisadores. Ninguém imagina filas de gente indo ao IHGB, mas poderia haver mais pesquisadores interessados, mais demanda para que se abram os arquivos”, diz o organizador da “Brasiliana IHGB”, o editor e bibliófilo Pedro Corrêa do Lago, também ex-presidente da Biblioteca Nacional.

ALUGUEL

Entidade privada, mantida com a renda do aluguel de alguns andares do edifício que ocupa, o IHGB recebe, desde o período monárquico, doações privadas de documentos, livros e periódicos. Também edita, sem interrupção, desde 1839, a “Revista do IHGB”, mais antiga publicação do gênero nas Américas, que trata de pesquisas realizadas a partir do acervo da instituição.

A consulta aos arquivos particulares é pública, mas eles se encontram hoje em diversos níveis de catalogação. Apenas quatro têm inventário completo; mais de 20 jamais foram manipulados; e o restante dos mais de 150 estão catalogados de forma precária, sumária ou incompleta. A biblioteca e a sala de leitura também estão abertas a pesquisadores, assim como espaços dedicados a expor coleções.

O IHGB acaba de disponibilizar documentos do general Emílio Garrastazu Médici, que governou o Brasil entre 1969 e 1974, doados por seu filho, o engenheiro Roberto, 78. Também por falta de braços, o processo de organização desses papéis levou quase dez anos desde o momento da doação.

“Há coisas que estão aqui há décadas, muitas vezes indexadas pelo nome de doadores, e não pelo dos personagens. Há outras que apenas os velhos pesquisadores e arquivistas sabiam onde estavam. Não havia catalogação, estava tudo na cabeça deles e, se não o organizamos, o conhecimento se vai com eles”, diz a arquivista Andrea Rocha Brasil, 42, contratada há um ano pelo IHGB. “A constante entrada de doações e a discrepância entre demandas e recursos faz com que a atividade de inventariar seja um verdadeiro trabalho de Sísifo”, acrescenta o presidente do instituto, o também historiador Arno Wehling.

CAMPANHA

Entre os 475 documentos do recém-aberto arquivo de Médici, estão os três grossos volumes preparados pelo então ministro da Justiça, Alfredo Buzaid (1914-91) em 1971, para “servir de subsídio” ao general, em suas tentativas de desmontar a “campanha difamatória movida contra o Brasil”, como diz a carta ao presidente que acompanha o material.

São fichas de presos políticos, relatórios médicos que trazem apenas problemas menores de saúde (gastrites, micoses, rinites), declarações assinadas por carcereiros negando maus tratos nas prisões, fotos de militantes recém-libertados, sorrindo e com cara de alívio, abraçando familiares e amigos.

  Zô Guimaraes – 28.ago.2014/Folhapress  
Diagrama desenhado por Médici, então chefe do SNI, mostra mesa da reunião que definiu, em 1968, o decreto do AI-5. 1-Costa e Silva | 2-Pedro Aleixo | 3-Rondon Pacheco | 4-Augusto Hamann Rademaker Grunewald | 5-José de Magalhães Pinto | 6-Mario David Andreazza | 7-Jarbas Gonçalves Passarinho | 8-Leonel Tavares Miranda de Albuquerque | 9-Edmundo de Macêdo Soares e Silva | 10-Afonso Augusto de Albuquerque Lima | 11-Carlos Furtado de Simas12-Ernesto Geisel | 13-Jayme Portella de Melo | 14-Luiz Antônio de Gama e Silva | 15-Aurélio de Lyra Tavares | 16-Antônio Delfim Neto | 17-Ivo Arzua Pereira | 18-Tarso Moraes Dutra | 19-Marcio de Sousa Melo | 20-José Costa Cavalcante | 21-Hélio Marcos Penna Beltrão | 22-Emílio Médici | 23-Nelson Freire Lavanéro-Wanderley | 24- Não Identificado | 25-Adalberto Pereira dos Santos
Diagrama desenhado por Médici, então chefe do SNI, mostra mesa da reunião que definiu, em 1968, o decreto do AI-5. 1-Costa e Silva 2-Pedro Aleixo 3-Rondon Pacheco 4-Augusto Hamann Rademaker Grunewald 5-José de Magalhães Pinto 6-Mario David Andreazza 7-Jarbas Gonçalves Passarinho 8-Leonel Tavares Miranda de Albuquerque 9-Edmundo de Macêdo Soares e Silva 10-Afonso Augusto de Albuquerque Lima 11-Carlos Furtado de Simas 12-Ernesto Geisel 13-Jayme Portella de Melo 14-Luiz Antônio de Gama e Silva 15-Aurélio de Lyra Tavares 16-Antônio Delfim Neto 17-Ivo Arzua Pereira 18-Tarso Moraes Dutra 19-Marcio de Sousa Melo 20-José Costa Cavalcante 21-Hélio Marcos Penna Beltrão 22-Emílio Médici 23-Nelson Freire Lavanéro-Wanderley 24- Não Identificado 25-Adalberto Pereira dos Santos

“Médici vinha sendo cobrado e se importava muito com a imagem do Brasil no exterior. Esses documentos parecem ter sido organizados para que ele se defendesse”, diz à Folha Regina Wanderley, 74, que coordenou a catalogação do acervo -composto de mais de 30 latas de documentos, o conjunto tem levado membros da Comissão da Verdade ao IHGB.

Com mais de 50 anos de experiência em trabalho com arquivos -começou no Arquivo Nacional, em 1962, e desde 1997 está no instituto-, a professora comanda uma equipe de jovens bolsistas, estudantes de 20 e poucos anos do curso de história da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

“O conjunto dos documentos mostra um Médici matizado, que sabia muito sobre o que acontecia com os presos políticos, controlava a movimentação de opositores importantes, mas que também levava em conta o que lhe pediam a Anistia Internacional ou o cardeal Paulo Evaristo Arns, por exemplo, quando perguntavam pelo destino de presos políticos. Também se mostra um homem irônico, que enchia as margens dos papéis de comentários, e em certo sentido vaidoso, que guardava as cartas elogiosas que recebia de celebridades”, completa Wanderley.

ESTIGMA

Tratar do arquivo de Médici traz uma particularidade para os pesquisadores do IHGB, uma vez que o general foi quem inaugurou a sede atual, em 1972, fazendo com que a instituição permanecesse estigmatizada entre acadêmicos progressistas por ser vinculada ao período militar.

“Nós estivemos no ostracismo por muitos anos por conta dessa imagem, mas nunca houve censura de documentos nem limitação à pesquisa aqui. Com o tempo, mais recentemente, tem havido mais esclarecimento, e os historiadores acadêmicos voltaram a se aproximar”, comenta Maura Macedo Correa e Castro.

Entre os papéis guardados pelo general, está o das marcações que fez enquanto assistia à sessão que anunciou o Ato Institucional nº 5.

O general, que na época chefiava o SNI (Serviço Nacional de Informações), desenhou pacientemente a mesa e o local em que cada um estava sentado ao redor dela -é a imagem que ilustra a capa desta edição. Como que entediado, fez também pequenos desenhos, nos cantos de outra folha, enquanto seus colegas decidiam o fechamento do Congresso, a cassação de direitos políticos e a disseminação da censura.

Para a pesquisadora Janaína Cordeiro, da Universidade Federal Fluminense, o acervo recém-disponibilizado ajuda a entender “como conviveram, no país, o ‘milagre econômico’ [crescimento recorde, baixa inflação, grandes obras de infraestrutura] e o projeto repressivo”, explica a historiadora, que realiza pesquisa de pós-doutorado sobre a formação do consenso social e a memória coletiva durante a ditadura, justamente a partir da trajetória do general.

“Médici não era um homem de muitas palavras, fazia o tipo discreto e, depois que deixou o governo, acabou relegado a uma espécie de ostracismo, guardava amargura com relação ao lugar que a história lhe havia destinado. Conhecíamos pouco de sua fala e de seus pontos de vista”, completa Cordeiro.

Muitos dos documentos ajudam a completar essa lacuna: anotados à margem, eles compilam impressões de Médici sobre discursos, relatórios do SNI acerca das guerrilhas na América Latina ou informes sobre política internacional.

CARTAS

Há, no conjunto, uma grande quantidade de cartas recebidas por Médici, a maioria transmitindo apoios e elogios. É o caso, por exemplo, de uma missiva de Pelé, que, alguns meses depois da conquista do tricampeonato mundial pela seleção, viajou para Guadalajara, no México, em missão oficial do governo, para uma homenagem ao Brasil.

“É com imensa satisfação que passo às mãos de Vossa Excelência o relatório das atividades desenvolvidas por mim, durante a estada no México, a fim de cumprir a honrosa missão de representar esse ilustre governo e nossa querida pátria nos festejos comemorativos da inauguração da praça Brasil, na cidade de Guadalajara”, escreve.

Mais adiante, afirma: “Queira, sr. presidente, aceitar os meus sinceros agradecimentos por ter escolhido este humilde brasileiro para tão dignificante missão e, se aceitei, foi porque me senti sumamente honrado em representar tanto Vossa Excelência como a todos os meus irmãos brasileiros”.

Também em tom solícito escreve o sociólogo Gilberto Freyre (1900-87), enviando a Médici um exemplar de seu “Ordem e Progresso” (1957), em inglês, edição para a qual havia escrito uma introdução destacando a ação das Forças Armadas do Brasil, “tão diferente da imagem que é dada hoje, em certos meios europeus e americanos”.

O autor de “Casa-Grande & Senzala” escreve ainda: “Essa introdução poderia ser considerada útil ao atual esforço, da parte do Brasil, no sentido de uma possível retificação daquela imagem. Vossa Excelência, conhecedor, como é, da matéria -a importância da psicologia e da sociologia da informação- já começou, com efeito, a desenvolver uma inteligente atividade nesse setor: atividade que estava faltando a favor do que de construtivo se vem fazendo em nosso país nos últimos anos”.

Na correspondência política, estão cartas de Richard Nixon (1913-94) sobre questões internacionais. Numa delas, o presidente norte-americano relata o encontro que teve com Mao Tse-tung (1893-1976) em visita à China, em 1972, e a reaproximação entre os dois países. Noutra, expressa preocupações com o “reestabelecimento da segurança e da estabilidade” na Bolívia, após o golpe que instaurou a ditadura militar de Hugo Banzer (1926-2002). “Meu governo ofereceu, e continuará oferecendo, apoio substancial para que o país atinja esses objetivos.”

Há, ainda, uma carta do então vice-presidente do Iraque, Saddam Hussein (1937-2006), explicando a Médici seu plano para resolver o conflito no Oriente Médio.

No documento, no qual Hussein chama Médici de “meu amigo sincero”, aquele que alguns anos depois se tornaria ditador em seu país (1979-2003) propõe um plano democrático de formação de um “Reino Árabe Unido”: “Haverá duas regiões, a da Jordânia e a da Palestina, cada uma com seu governador eleito, sua própria Câmara de Deputados e seu próprio governo regional”.

A presidente Dilma Rousseff é mencionada em um dos documentos do arquivo. Trata-se de uma lista apreendida na casa de um dirigente da VAR (Vanguarda Popular Revolucionária), em maio de 1970. Dela, constam 28 nomes de presos que deveriam ser libertados em troca de um embaixador que seria sequestrado. Ao lado de alguns nomes havia um “x”, que indicava que teriam prioridade de libertação. O nome de Dilma surge sem o “x”. De fato, a atual governante não entrou na troca realizada para a libertação do embaixador alemão Ehrenfried von Holleben, em junho daquele ano.

DIFICULDADES

Para Pedro Corrêa do Lago, as dificuldades de manejo do acervo não são a única razão para a desinformação e o mau aproveitamento da coleção do IHGB. “Os historiadores brasileiros privilegiam a discussão teórica dentro da academia, e o papel fica em segundo plano”, diz.

Francisco Doratioto, historiador e professor de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília, acredita que isso se deva a uma tendência acadêmica de questionar as fontes primárias por identificá-las com uma visão positivista, suplantada pelo surgimento, no século 20, da Escola dos Annales, que passou a integrar ao estudo clássico da história instrumentos e documentos relacionados às ciências sociais.

“Há muita história que se faz com documentos, eu nunca orientaria um trabalho que não fosse por essa via, mas é fato que a academia levou a história a ficar mais teórica, mais especulativa”, diz.

Historiadores de relevo, como José Murilo de Carvalho, Isabel Lustosa, Evaldo Cabral de Mello e Mary del Priore são associados do instituto. Usuária frequente do acervo, Del Priore, ex-professora da Universidade de São Paulo, que consulta coleções de história imperial para seus livros sobre o período (“Condessa de Barral”, “O Príncipe Maldito”, e outros) concorda com a avaliação de Corrêa do Lago e Doratioto.

“Uso muito o IHGB, a Biblioteca Nacional e o Museu Imperial, e o que vejo nas salas de consulta são poucos e raros estudantes que vêm unicamente para pesquisar suas teses. Uma vez terminadas, nunca mais. É como se o manuseio de arquivos, documentos e afins fosse algo cansativo e trabalhoso, quando eles são a carne e o sangue da história”, lamenta.

Na opinião do autor da recente trilogia biográfica de Getúlio Vargas (Companhia das Letras), o jornalista Lira Neto, com exceção do CP-DOC, da Faculdade Getúlio Vargas, o estado geral dos arquivos brasileiros não é bom. Ele também atribui o problema à pouca demanda dos pesquisadores.

“Quando estava escrevendo o livro, resolvi pesquisar algo que alguns historiadores davam como fato, a acusação feita por Carlos Lacerda de que Getúlio tinha matado, nos anos 1920, um índio. Havia teses que partiam desse suposto fato para tirar conclusões sobre a questão agrária no Sul. Pois bem: fui procurar e encontrei o inquérito que sustentava que o assassino era um homônimo de Getúlio. Ninguém tinha buscado saber a verdade antes”, conclui.

Atualmente, o instituto trabalha no inventário de dois arquivos. Um é o do advogado e pensador católico Jackson de Figueiredo (1891-1928); o outro, de Epitácio Pessoa (1865-1942), presidente do país entre 1919 e 1922. Regina Wanderley, porém, aponta para a relevância de papéis pouco ou jamais consultados sobre episódios importantes, que poderiam dar novas leituras a fatos consagrados.

“Os diários da condessa de Barral talvez ajudem a mostrar que ela era uma mulher mais interessante do ponto de vista político, com muita participação nas decisões de dom Pedro 2º. Pela leitura deles, pessoalmente não acho que tenham sido mesmo amantes, algo hoje tido como fato”, diz. E agrega: “Tenho certeza de que os documentos navais que temos aqui desde 1916 -cerca de 25.000- teriam muito a acrescentar sobre o que se conhece hoje sobre a Guerra do Paraguai, principalmente sobre a participação de ex-escravos.”

Para Doratioto, especialista em Guerra do Paraguai -é autor de “Maldita Guerra” (Companhia das Letras, 2002)-, a documentação sobre o período que o IHGB guarda é de fato inédita e relevante.

“A falta de organização dos documentos brasileiros, no geral, é muito ruim. O IHGB deveria ser o último lugar em que você imaginaria haver algo inédito, uma instituição tão antiga! É um absurdo que empresas estatais como a Petrobras, que dá dinheiro para escola de samba e até para clube de futebol, não ajudem instituições como essa.”

 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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