Rádio e TV, que perdiam prestígio, são as vedetes da campanha 2020

Dizem que crises como a da pandemia trazem também boas lições, especialmente na correção de prumo (em todos os segmentos) e na política ela operou um quase milagre: a televisão e o rádio, que vinham perdendo audiência para as redes sociais, tomaram uma colher de mel, resgataram o prestígio.

Ou seja, na hora em que muito se precisou de informações confiáveis pela referência de quem dá suporte, o povo correu para a tradição e a audiência pipocou. Fugiu das redes, um terreiro ainda sem regras que mais parece terra de ninguém, a casa das fakes, o direito de xingar, difamar e caluniar escondido atrás de um falso perfil, sem se responsabilizar, que Bolsonaro chama de liberdade de expressão.

MARKETING – É na ponga desse cenário que o velho Horário Eleitoral, que vinha perdendo prestígio e puxando a audiência das emissoras de rádio e tevê para baixo, como a fênix, renasce das cinzas.

Imagine você rádio e tevê num ano de eleição em que estão proibidos tapinhas nas costas, abraços, carreatas, caminhadas e comícios? Dez entre dez marqueteiros apontam: é ano do marketing.

Claro que o palco é restrito. A Bahia tem 220 emissoras de rádio espalhadas por 160 dos 417 municípios. 16 deles também têm televisão. Nos demais vão valer as redes sociais tendo as lives como estrelas, sem esquecer o velho carro de som. Detalhe:quem é prefeito ou já tem recall, está na vantagem.

 

Fonte: Levi Vasconcelos|A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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