Prefeitura de Alagoinhas, Câmara de Vereadores e Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo se articulam para acabar com gratuidade
Procurado pelos empresários do transporte urbano de Alagoinhas, que reivindicaram a aprovação de uma lei para acabar com os passes livres, visando compensar o não o aumento da tarifa, congelada há dois anos, o prefeito Paulo Cezar sugeriu uma alternativa objetivando evitar desgaste para a administração: que os donos das empresas se articulassem com a Câmara de Vereadores para apresentar o projeto de lei, que se aprovado, será sancionado pelo chefe do Executivo.
Na semana passada, logo do início dos trabalhos legislativos, houve uma reunião para tratar da questão.
Os empresários querem acabar com a gratuidade de passageiros a partir de 60 anos, agentes de endemias, carteiros e de outros profissionais que utilizam o transporte coletivo para desempenhar suas atividades laborais.
A gratuidade para pessoas a partir de 60 anos está garantida por uma lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores no ano de 2000.
A dúvida que existe até esta segunda-feira é a seguinte: o projeto de lei será proposto pela mesa diretora do legislativo ou algum vereador terá coragem de enfrentar o desgaste político individualmente e apresentará a proposta?
Os empresários reclamam da falta de aumento da tarifa, mas na impossibilidade de sua concessão, acreditam que a suspensão dos passes livres lhe dará algum fôlego financeiro para fazer face à elevação de seus custos.
Uma fonte do site afirmou que o Sindicato dos Rodoviários de Alagoinhas, com atuação municipal, estaria agindo conjuntamente com os patrões para aprovar o projeto de lei que acaba com a gratuidade.
A sociedade exige transparência nesta questão, que envolve interesses de diversos segmentos.