PMDB baiano vive dias de total inferno-astral

Os quatro deputados estaduais do PMDB andavam nesta terça-feira, 5, na Assembleia um tanto sorumbáticos. E motivos sobram. A notícia de que a Procuradoria Geral da República denunciou nesta segunda, 4, Geddel, o irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, e a mãe dos dois, D. Marluce, de quase 80 anos, além de pedir prisão domiciliar para os dois últimos, com o uso de tornozeleira eletrônica, jogou mais lenha numa tumultuada reunião da executiva do partido.

A questão: o ex-deputado Genebaldo Correia, que havia brigado com Geddel e se afastado do partido, se reaproximou depois do escândalo das malas de R$ 51 milhões e tentou articular a entrada no partido do prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo, o que provocou resmungos de muitos, pelo entendimento de que ele queria imperar como patrono da salvação do partido.

Na reunião de segunda, Lúcio apareceu repentinamente, justo na hora em que João Santana, amigo de velhas datas de Geddel, tirava dos cachorros para botar em Genebaldo. A melhor coisa que chamou foi de ‘anão do orçamento’. Lúcio entrou na discussão e carimbou o que João disse.

O bicho pegou. A coisa foi feia.

 

Fonte: Coluna Tempo Presente/A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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