Marina Silva sobre redução de 48% no desmatamento: ‘Resultados ainda são insuficientes’

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira que a redução do desmatamento alcançada nos primeiros oito meses de governo ainda não está no nível considerado ideal para mitigaros efeitos climáticos.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a área sob alertas de desmatamento na região amazônica caiu 48% de janeiro a agosto de 2023. A base de comparação é com o mesmo período do ano anterior.

O número foi destacado no discurso do presidente Lula, na abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU em Nova York (EUA).

Segundo Marina, a queda do desmatamento deve atingir 50% no acumulado até setembro:

— Conseguimos uma redução do desmatamento de 48%. Neste mês de setembro vai aumentar um pouquinho de 48% para 50% a redução de desmatamento. No estado do Amazonas a redução foi de 64%. E mesmo assim, nós temos que quebrar a inércia dos resultados já alcançados. Os resultados já alcançados para o planeta e para nós ainda são insuficientes — declarou, em evento nesta manhã no Tribunal de Contas da União (TCU).

Ontem, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) alertou que o período de seca na Amazônia deve se estender até dezembro, com a influência do fenômeno El Niño. Marina comentou o tema:

— Muitas pessoas ainda querem minimizar. El Niño de fato é um fenômeno natural, mas ele está sendo potencializado pelas mudanças no clima — diz, citando a ação humana.

Fonte: O Globo

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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