Em festa do PT, Dilma diz que possui ‘energia renovada para fazer mais’
A presidente Dilma Rousseff assumiu o discurso de candidata à reeleição durante o aniversário de 34 anos do PT em São Paulo, nesta segunda-feira (10). “Eu possuo energia e disposição renovada para fazer mais”, afirmou em sua fala para militantes petistas. A presidente disse que seu primeiro mandato “com realismo, com humildade” é só o começo e que sempre busca melhorar. “Ninguém cobra de mim mesma do que eu mesma, ninguém cobra mais do governo do que eu própria”, afirmou.
A presidente assumiu um discurso de exaltação dos 12 anos do PT na Presidência, destacando os programas socias implantados pelo governo Lula e que tiveram continuidade em seu governo, os programas de inclusão educacional e a política econômica, principal alvo de críticas da oposição. “Estamos conseguindo construir um novo País sem nos desfazer dos fundamentos macroeconômicos”, disse Dilma, se orgulhando do desempenho do Brasil no cenário de crise mundial. “Dizer que o modelo de desenvolvimento do Brasil está esgotado é uma agressão ao bom senso e a autoestima dos brasileiros.”
Dilma atacou os críticos dizendo que o “fim do mundo” chegou para eles. “O destino do Brasil escapou por entre seus dedos e suas mãos. O País deixou de ser governado para poucos quando a riqueza nacional passou a ser investida em favor de nossa população, na constituição de uma forte classe média, em favor aos mais pobres, quando viram desfilar diante de seus olhos 36 milhões de homens e mulheres que saíram da extrema pobreza. Eles não entendem o acelerado processo de ascensão social que está em marcha em nosso País”, afirmou.
Os ataques à oposição ficaram por conta do presidente nacional do PT, Rui Falcão, que foi ácido em seu discurso, listando ofensivas contra os adversários Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB), além de ataques ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.
“Uma corte não é um partido político, nem uma torcida organizada. Se ela começa a se transformar nisso, pode vir, até mesmo, a instaurar um novo tipo de terrorismo de estado”, disse. “O membro de uma corte não pode ter autoridades extremadas, inconsequentes e exacerbadas, pois, por sua própria natureza, o Poder Judiciário deve ser o mais equilibrado e, muito especialmente, mais justo, como infelizmente não tem sido com nossos companheiros condenados”, afirmou, em referência aos condenados pelo mensalão.
Fonte: iG