Em 15 de novembro, mais do que nunca, o voto útil: se não há um “melhor”, há um “menos ruim” – Jorge Damasceno

As eleições em Alagoinhas, nos últimos vinte anos, pelo menos, têm sido marcadas por diversas irregularidades cometidas nas disputas majoritárias.

O atual candidato ao Paço Municipal, Paulo Cezar Simões, intenta alcançar o seu terceiro mandato, usando o “modus operandi” que sempre utilizou para se eleger, aos diversos cargos que pleiteou em sua carreira política, iniciada como vereador.

Sempre foi aquele que possuía veículos que transportavam pacientes para Salvador; sempre procurou ganhar o voto das pessoas, prevalecendo de suas necessidades e da ineficiência do Estado em prover os seus cidadãos de atendimento  à saúde, criação de oportunidades de trabalho e, sobretudo, no desempenho do seu papel constitucional de provedor de educação escolar e política, para evitar que candidatos com tal perfil tenham êxito em suas empreitadas eleitorais.

Pelo exposto, não chega a surpreender a sua atuação no vídeo publicado pelo Alagoinhas Hoje, onde direciona o pedido que lhe é feito de exame médico, ao sujeito que, por certo já atendera a outros tantos, a fim de viabilizar o pedido que o eleitor lhe fizera.

Se negara a pagar os seus recibos de energia elétrica, sob o argumento que o exame que seria liberado, tinha o custo de um mil reais.

Neste sentido, este escrevedor entende que é preciso que o eleitor alagoinhense dê um basta definitivo ao intento de Paulo Cézar em se fazer prefeito pela terceira vez desta cidade.

É preciso que a sua carreira política seja definitivamente enterrada em sepultura de concreto, para que de lá não saia nunca mais. É preciso que a sua política clientelística seja definitivamente rejeitada nas urnas, para o bem da cidade.

Se o caro leitor/eleitor está tão cético que não acha que o outro candidato é melhor – que são todos iguais -, ao menos, perceba que o processo de despolitização intensamente desencadeado sobre nós, conseguiu fazer com que seja esta ideia a que prevalece, quando se propõe a necessidade de se escolher um candidato.

O que se sugere aqui é que se pondere e se  vote no “menos ruim”; vote útil, vote ao menos para evitar que o dito candidato e as velhas e carcomidas lideranças alagoinhenses que o apoiam sejam defenestradas da cena eleitoral da cidade.

 

Jorge Damasceno é doutor em História Social (Universidade Federal Fluminense) e professor da UNEB Alagoinhas

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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