Contrato entre a Prefeitura e ECOLIMP tem vigência prevista até meados de 2014
O contrato entre a Prefeitura de Alagoinhas e a ECOLIMP, formalizado no primeiro mandato do prefeito Paulo Cezar, tem vigência prevista até meados de 2014.
Considerado legal, o expediente de formalizar contratos com vigência que excede o tempo dos mandatos dos administradores municipais é questionável do ponto de vista moral. É um procedimento largamente utilizado na Bahia e no Brasil.
No caso atual de Alagoinhas, a empresa ofereceu motivos demais para o rompimento do contrato. Mas vai espernear e tentar reaver os valores que poderia ganhar até meados do próximo ano.
Muito dinheiro em jogo. Um empresário (ex-político) , dono de empresa de coleta de lixo, disse ao editor do site há muitos anos que a atividade proporciona lucro líquido entre 20 e 25%. Nada mal. Tomando-se como base o valor bruto do contrato da ECOLIMP com a Prefeitura de Alagoinhas de um milhão por mês, a empresa aufere a cada 30 dias entre R$200 a R$ 250 mil líquidos.
Mais uma briga na Justiça se avizinha, que se juntará às duas outras que a Prefeitura de Alagoinhas enfrenta neste segmento – a primeira com a CEEMA, já finalizada, proporcionou um grande prejuízo ao erário; a segunda, com a Torre, que se sente prejudicada pelo rompimento de seu contrato logo no início do primeiro mandato do prefeito Paulo Cezar, está apenas começando.
O lixo virou um luxo.
Maurílio Fontes
Editor do Alagoinhas Hoje