Com sete vereadores, oposição ao governo Joaquim Neto se fortalece em ano pré-eleitoral
O ano legislativo começou ontem (5) na Câmara de Vereadores de Alagoinhas com a oposição ao governo Joaquim Neto mais organizada e com objetivo de tentar barrar projetos de interesse do executivo, fiscalizar mais enfaticamente as ações da administração municipal e denunciar os possíveis desmandos praticados pelo conjunto do governo.
Os vereadores Anderson Baqueiro (SD), Caio Ramos (Rede), Darlan Lucena (PRP), João Henrique (Podemos), Luciano Sérgio (PT), Luciano Almeida (DEM) e Thor de Ninha (PT) formam o bloco oposicionista neste início do segundo biênio da legislatura 2017/2020.
Caio Ramos é o líder da oposição e João Henrique o vice-líder.
Ontem, os sete vereadores se reuniram visando elaborar a agenda de trabalho para os próximos meses e discutir assuntos relacionados com a administração do prefeito Joaquim Neto que devem ser fiscalizados pelo grupo oposicionista.
PPP
Sem dois votos dos oposicionistas, a administração municipal não conseguirá a aprovação do projeto de parceria público-privada para a construção do hospital municipal e da nova maternidade de Alagoinhas, sonhos acalentados pelo prefeito Joaquim Neto como forma de marcar sua passagem pelo executivo, que ele chama de legado.
Para aprovar a PPP são necessários 12 votos. Que na atual configuração entre oposição e situação, o governo não tem.
A construção dos dois equipamentos de saúde seria utilizada, também, como ferramenta para o marketing da campanha de reeleição do prefeito Joaquim Neto em 2020.
Dará tempo? É a pergunta que ninguém ainda sabe responder.
Situação
A bancada de situação tem nove vereadores com o ingresso do Pastor Lins no arco de aliança do joaquinismo. Número que não garante a aprovação da PPPs.
Bombons
Na sessão de abertura da Câmara de Vereadores, ontem à tarde, o vereador Ozeas Menezes distribuiu bombons no plenário do legislativo municipal em suposta alusão à adesão do Pastor Lins ao governismo joaquinista.
No passado, quando estava na oposição, Pastor Lins afirmava que os adesistas ganhavam bombons para se bandearem para o lado do governo.