Com crise na Ufba, alunos temem redução no número de seguranças terceirizados

Com a possibilidade de redução de até 25% nos contratos de terceirizados, anunciada pela Ufba, estudantes temem que o número de seguranças patrimoniais e vigilantes seja diminuído. “Me sinto inseguro, porque acho pouco o número de guardas, já que eles cuidam mais do patrimônio do que das pessoas. Então, isso pode piorar ainda mais”, afirma o estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Matheus Santos, 18 anos.

A coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Lorena Pacheco, diz que os terceirizados são fundamentais para manter o bom funcionamento da instituição. “A universidade já tem casos de roubo, de assalto. Imagine como vai ficar se diminuir esse efetivo. A universidade vai virar um caos”, pontua Lorena. O Grupo MAP, responsável pela segurança na Ufba, informou ao CORREIO que a dívida da instituição chega a R$ 8 milhões, acumulados ao longo de quatro meses. A empresa diz que aguarda o pagamento com juros de 0,5% ao mês, como é garantido pelo contrato, e que os 500 funcionários não deixaram de receber salário durante esse período.

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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