“Circo de Só Ler” incentivar a leitura na escolas municipais

Boneco que canta e vira gente. Gente que se encanta com a musicalidade e a encenação, e um livro de novas possibilidades que surgem quando a junção de pequenas palavras dá asas à imaginação. É assim, misturando um pouco de fábula, ritmo, arte e poesia que o “Circo de Só Ler” chega às cidades da Bahia com a proposta de incentivar a leitura através de uma experiência divertida.

Pela 1ª vez em Alagoinhas, as apresentações do “Circo de Só Ler” se iniciaram nesta terça-feira (16) e seguem até o dia 30, com sessões matutinas e vespertinas programadas para atender a 4.967 alunos de 66 unidades de ensino no município.

“A peça incentiva a leitura, fala sobre a valorização da escola e do professor, e o intuito é levar a importância da leitura aos quatro cantos. A história é do circo que chega à cidade e um menino quer entrar, mas o circo é de ‘só ler’ e ele descobre que não sabe ler. Então a narrativa começa no momento em que ele abre o livro encantado e descobre que a leitura pode levá-lo a lugares que ele jamais imaginaria”, explica Rui Pinheiro, coordenador da equipe.

Premiada pelo Braskem de Teatro, em 2015, como melhor espetáculo juvenil, em formato de atores, a apresentação foi idealizada pelo professor e compositor Gerson Guimarães, que partiu da criação de uma música para o desenrolar da história.

A peça já passou por outros estados, percorreu diversos bairros de Salvador, Lauro de Freitas, Aracaju e contempla agora também cidades do interior baiano.

Em Alagoinhas, o contato entre o grupo e a gestão se deu através da Secretaria de Educação, que abraçou a iniciativa de receber o espetáculo na cidade. Um cronograma de atividades foi estabelecido para organizar a sequência de espetáculos e as primeiras sessões, realizadas no bairro de Santa Terezinha, foram recebidas com empolgação por alunos e familiares.

“Achei interessante, porque tira as crianças um pouco dessa coisa de ficar só em celular, computador. E chama a atenção das crianças, que não é só ficar na internet. O livro traz muitas coisas interessantes para eles aprenderem”, disse Ana Cristina de Jesus, que assistiu à apresentação junto com o filho, na Praça do CEU.

Fabiana Santana, que acompanhou a filha, também gostou da iniciativa. “A parte mais marcante foi quando o personagem disse que ele não sabia o que era ler. Ele veio com um livro e começou a interagir com a ajuda dos outros”, comentou.

Para o grupo que torna real a aventura do “Circo de Só Ler”, utilizar a ludicidade, a brincadeira e a criatividade como ferramentas de incentivo à aprendizagem é o caminho possível para fazer do processo de ensino uma experiência enriquecedora e não estática ou engessada.

“Em muitas escolas por onde a gente passa, a peça vira trabalho de sala de aula. Acredito que esse país a gente só vai mudar através da educação e da cultura. As crianças levam essa mensagem para dentro de casa, transformam as famílias, multiplicam. Gostaríamos de agradecer à Prefeitura de Alagoinhas, que se mostrou preocupada com aquilo de mais importante, que é a Educação”, finalizou Rui Pinheiro.

Desde 2016, o “Circo de Só Ler” realiza 160 apresentações por ano e a passagem por Alagoinhas promete marcar positivamente os alunos da rede municipal.

Nesta quarta-feira, estudantes da Escola Marco Marciel e da Escola Municipal Irene Andrade recebem o grupo para apresentações pela manhã. No período vespertino, será a vez da associação do Jardim Petrolar e da unidade Álvaro Pimenta sediarem os espetáculos.

A Secretaria de Educação informou que serão contempladas unidades de ensino de todos os bairros municipais, em um calendário programado pela SEDUC em parceria com o “Circo de Só Ler”.

Confira as fotos do primeiro dia de apresentações em Alagoinhas:

 

 

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Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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