Caixa Econômica Federal prevê crescimento mais lento do crédito
A Caixa Econômica Federal prevê um crescimento mais lento da sua carteira de crédito nos próximos trimestres, conforme a base de comparação fica maior, afirmou o vice-presidente do maior banco estatal do País.
O crédito habitacional, cuja carteira atingiu saldo de R$ 238,5 bilhões, cresceu 34,6% nos últimos 12 meses. A Caixa tem 69,1% desse mercado e é líder. Os financiamentos imobiliários contratados somaram R$ 66,1 bilhões no primeiro semestre de 2013, evolução de 43,9% em relação ao registrado no mesmo período de 2012.
As operações com recursos de poupança (SBPE) totalizaram R$ 30 bilhões, e as linhas que utilizam recursos do FGTS, R$ 23 bilhões. No âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, foram contratados R$ 28,5 bilhões no período, beneficiando 1,5 milhão de pessoas com 378,9 mil unidades habitacionais.
Desse valor, 58% foram destinados a famílias com renda de até três salários mínimos. Na 9ª edição do Feirão da Casa Própria, o total contratado foi de R$ 14 bilhões, aumento de 14,8% em relação aos negócios fechados em 2012. No segmento de crédito comercial, o Programa Melhor Crédito, lançado em abril de 2012, contratou R$ 118 bilhões em operações comerciais, um aumento de 45% em relação ao registrado no primeiro semestre de 2012.
As operações com pessoas jurídicas atingiram saldo de R$ 82 bilhões, evolução de 55,6% frente a junho de 2012. O valor total contratado para o segmento cresceu 54,5%, quando comparado ao primeiro semestre do ano anterior, somando R$ 55,6 bilhões. O saldo do crédito comercial pessoa física foi de R$ 69,2 bilhões, alta de 50,3% em 12 meses.
No semestre, foram contratados quase R$ 62,4 bilhões, evolução de 37,5% em relação ao primeiro semestre de 2012. A Caixa, que passou a operar o crédito rural em setembro de 2012, contratou R$ 162,9 milhões nessa linha de crédito e pretende contratar mais de R$ 2 bilhões para a Safra 2013/2014.
A Caixa informou que os créditos contratados em operações de saneamento e infraestrutura tiveram um salto de 90,7% no primeiro semestre frente ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 13,2 bilhões. O saldo dessas operações somou R$ 30,3 bilhões no período, alta de 40,5% em 12 meses.