Alunos da rede estadual estão limpando escolas por falta de funcionários terceirizados
A greve dos funcionários das empresas terceirizadas da Secretaria Estadual de Educação, que é plenamente justificável, está causando uma série de transtornos às escolas estaduais que funcionam em Alagoinhas e um contingente de alunos, sem outra alternativa, está fazendo a limpeza de algumas unidades.
A Delta, Flex e LC ainda não pagaram os salários de Agosto, cujo prazo expirou no dia 6 de Setembro, e também não repassaram os tíquetes alimentação e os vales transporte.
Das 17 escolas estaduais que funcionam em Alagoinhas, seis unidades – CETEPA, Colégio Modelo Luis E. Magalhães, Brazilino Viegas, Maria José Bastos, Oscar Cordeiro e Luis E. Magalhães, situado na margem da linha -, estão com as atividades bastante comprometidas e não têm aula.
As outras 11 escolas ainda estão mantendo as atividades em sala de aula dentro do possível, mas já enfrentam os reflexos da paralisação e a tendência natural é o comprometimento do funcionamento de todas as unidades estaduais situadas em Alagoinhas.
As aulas perdidas não serão repostas porque se entende que os professores, ao ingressarem nas escolas e registrarem seus pontos, estão cumprindo suas respectivas cargas horárias.
Os prejuízos para os alunos serão irreparáveis, ainda mais que o calendário foi rearrumado para suprir as lacunas deixadas pela greve de 2012.
Dono de uma das empresas negou que a Secretaria Estadual de Educação esteja com os pagamentos em dia e o fato é a explicação para o atraso dos salários dos funcionários.
Sem a resolução do problema por parte do governo do estado, a empresas não terão como honrar seus débitos.