Crédito Consciente – Antônio Carlos Santos*

O crédito é um instrumento de política econômica e é monitorado pelo Banco Central, usando-o para alavancar as atividades produtivas, o comércio e os serviços, ou, então, para desacelerar os negócios, quando a inflação ameaça sair dos trilhos. O crédito funciona, também, como antecipação de renda e de execução dos projetos, quando não há  recursos próprios suficientes.

O Governo – BC e Conselho Monetário Nacional – define as condições (taxas, prazos, garantias, limite de risco)  na concessão do crédito oferecido pelos Bancos Estatais – BB, BNDES, CEF, BNB, DESENBAHIA e outros. Os recursos são públicos e se destinam ao crescimento e ao desenvolvimento das atividades agropecuárias, industriais, comércio e de serviços. O faz, financiando implantação, ampliação, modernização e relocalização de empresas.

No Banco do Nordeste (BNB) o crédito tem prazos longos, de 12 (doze) anos e carência adequados aos ciclos e à maturação das atividades e dos negócios.

Na DESENBAHIA, Agência de Desenvolvimento do Estado, os programas são voltados, prioritariamente, para as micro, pequenas e médias empresas. Os recursos originam-se do BNDES, FNE, Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico do Estado (Fundese) e da própria instituição. É, portanto, uma opção que deve ser consultada, inclusive, pela agilidade no processo de análise, contratação e liberação.

Até dezembro de 2013 a taxa de juro do FNE – Fundo Constitucional do Nordeste, são as menores do mercado. O Conselho Monetário Nacional determinou que a taxa de juro seja de 4,12% anuais e que, com o bônus de adimplência de 15%, fique reduzida a 3,5% anuais.

Portanto, as empresas que tem interesse em captar recursos para construção civil e reforma, instalações, aquisição de máquinas e equipamentos, veículos utilitários, despesas de consultoria e capital de giro, não devem perder esta oportunidade.

Destaque-se que o capital de giro é como o sangue que circula nas veias, sem o qual se morre. É a síntese das políticas de compra, de venda e de estoque. No mercado financeiro é mais caro e os prazos, menores, sempre inadequados ao ciclo da produção e do comércio, principalmente, para as pequenas empresas. Os empresários, por falta de planejamento financeiro, estão sempre correndo atrás, buscando o “remédio” na tentativa de “salvar-se” do sufoco, recorrendo aos agiotas e aos bancos privados, pagando mais caro. Portanto, à beira do precipício, dão um passo à frente.

Usando-se da consultoria quem necessita de crédito pode obtê-lo, recorrendo aos serviços de profissionais habilitados e capacitados para os estudos de viabilidade, diagnósticos e assessoria na elaboração das propostas de capital de giro, permitindo-se à otimização do tempo, escasso, e a ganhos em gestão e produtividade.

Com o serviço da consultoria e instrutoria, o empreendedor, empresário ou profissional liberal é orientado sobre a melhor opção de crédito, podendo, ainda, utilizar-se de outros serviços de gestão financeira, criando, assim, melhores condições de sustentabilidade e vida longa para o empreendimento.

FOTO AC

 

 

 

 

 

 

 

 

*Economista e consultor da COOLIBA

www.cooliba.com.br 

(71)3243-9187/8197-6321

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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