Em tempo de dinheiro pouco, a campanha reflete as mudanças

Rui Costa montou o Buzu do Rui, um ônibus em que viaja ele, Leão, Wagner e Coronel, a chapa, mais lideranças, como os senadores Otto Alencar e Lídice da Mata. Semana passada, inaugurou o modal: pegar uma região e bater o ponto nas cidades da área de Jacobina.

Quinta estava por Itaberaba; sexta, em Uruçuca. Pegou o dia com Itacaré, Camamu, Igrapiúna, Ituberá, Taperoá e, ontem, reiniciou a empreitada por Valença e seguindo por Nazaré, para fazer o Recôncavo Baiano.

Disse Rui, o idealizador da caravana, ontem, em Valença, que deu certo:

— Semana passada fizemos 17 cidades; esta semana, 19. Lá se vão 36. A ideia é fazermos 120. Semana que vem, vamos a Cipó, Pombal, fechando  em Alagoinhas e Catu. É mais próximo do povo, lideranças de uma cidade acompanham até a outra, coisa que de avião não dá. E, além de tudo, é muito mais barato.

Ele pretende fazer isso a campanha toda. “Avião só nas pontas, nos extremos”.

Efeito Lava Jato —Na outra banda, se  perguntam a Zé Ronaldo, o adversário mais forte de Rui, sobre dinheiro no caixa da campanha fluindo bem, ele silenciosamente sacode a cabeça, naquele clássico sinal de “não”.

Nos dois lados, o avião, antes comum, virou joia rara, só em último caso. E entre os deputados, muita queixa de dinheiro pouco ou de algumas torneiras abertas, de caixa 1, 2, 3 e por aí vai.

 

Fonte: Levi Vasconcelos/ A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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