Wagner reduz número de petistas para disputar sua própria sucessão
Simples assim. A mais nova versão circulante no Palácio de Ondina sobre o que o enigmático governador Jaques Wagner (PT) pensa sobre a sua própria sucessão reduz ainda mais o número de postulantes que poderiam emergir do PT. De uma lista inicial de cinco nomes, restariam apenas dois: o chefe da Casa Civil, Rui Costa, que até as árvores de Ondina sabem ser o preferido do governador, e o senador Walter Pinheiro.
Teriam deixado de fazer parte dos planos pessoais de Wagner, ainda não se sabe porque motivo, o secretário José Sérgio Gabrielli (Planejamento), o ex-prefeito Luiz Caetano e a ex-prefeita Moema Gramacho, embora eles tenham todo o direito – se quiserem – de pleitear a vaga de candidato a governador no PT. A “queda” de opções no partido de Wagner coincidiria com o surgimento de aliados com potencial para a disputa fora do PT.
Seriam o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), cuja comprovada fidelidade a Wagner está garantindo sua reeleição à presidência da Assembleia e poderia assegurar-lhe, segundo se comenta, postos mais altos na hierarquia do poder estadual, e o vice-governador Otto Alencar (PSD), secretário estadual de Infraestrutura, a quem o governador teria se apegado politicamente, motivo porque pensaria em planos igualmente mais elevados para ele.
Aos pouquíssimos interlocutores com os quais conversa sobre a sua sucessão, Wagner já teria insinuado que sua primeira opção é Rui. Ele vai tentar fazer o chefe da Casa Civil e amigo pessoal governador se tiver politica e eleitoralmente forte no último ano de governo. Pinheiro seria o segundo da lista. E Nilo e Otto viriam em seguida, não necessariamente nesta ordem.
Quem, no campo governista, tiver planos de concorrer ao governo e se viabilizar não sofrerá objeções por parte de Wagner. É o caso da senadora Lídice da Mata (PSB), que já colocou a cabeça para fora. De certo, por enquanto, está a determinação de Wagner de não falar tão cedo sobre o assunto de forma pública. Fonte: Política Livre