Tribunais superiores gastam até R$ 55 mil com passagem para o exterior

Os custos dos tribunais superiores com voos internacionais foram de R$ 3 milhões por ano, em média, de 2013 a 2015 – sendo que, em uma só viagem, foram desembolsados R$ 55 mil no bilhete de classe executiva de um ministro. O levantamento foi feito pelo jornal Folha de S. Paulo, que apontou que algumas passagens de magistrados, por exemplo, tiveram valor 12 vezes superior ao trecho na poltrona econômica comprado para outros servidores.

Os dados, em valores da época, foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. Além das passagens, os ministros e servidores desses órgãos receberam diárias – algumas chegaram a R$ 65 mil. Só em 2015, o custo com elas foi de R$ 4 milhões.

Só a partir de 2016 a Lei Orçamentária Anual proibiu a compra de passagens de primeira classe para todos os servidores públicos federais, exceto para os chefes de Poder. Ainda assim, foi mantido para ministros, comandantes militares, procuradores e subprocuradores, desembargadores e parlamentares o privilégio de passagens na poltrona executiva, mais cara que a econômica.

O TCU liderou em 2015 os gastos com passagens, com R$ 1,8 milhão, seguido pelo TSE, com R$ 664 mil.

Fonte: bahia.ba

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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