Três empresas foram desclassificadas na licitação para a gestão do aterro sanitário de Alagoinhas – Exclusiva

Na licitação realizada pela Prefeitura de Alagoinhas para contratação da empresa que fará a gestão do aterro sanitário, com prazo inicialmente previsto para 12 meses, e possibilidade de ampliação para mais 48 meses, três concorrentes foram desclassificadas – ARQTEC, RETEC e Torre – e apenas uma – ART – se manteve na disputa por um contrato que pode atingir o montante de R$ 7 milhões.

Apesar da segunda etapa, realizada na última sexta-feira, ainda não ser conclusiva, porque muitos recursos podem ser impetrados junto à Comissão Permanente de Licitação (COPEL), a ART está à frente de suas concorrentes e poderá sagrar-se vencedora do certame.

Em conversa com um profissional que entende da área, o Alagoinhas Hoje ouviu dele que a única empresa classificada não teria condições técnicas para fazer a gestão do aterro sanitário do município, em função da complexidade das atividades a serem desenvolvidas no decorrer do contrato.

O secretário de Relações Institucionais, Gustavo Carmo, afirmou ao site que a licitação transcorreu dentro dos trâmites legais e burocráticos.

A empresa, segundo uma fonte do Alagoinhas Hoje, pertenceria ao filho de um político da cidade, que hoje não detém mandato eletivo, mas que ainda possui ligações com o prefeito Paulo Cezar.

O vereador Radiovaldo Costa (PT) acompanhou a licitação e a disse que todos os procedimentos necessários  foram adotados pela COPEL para manter a lisura do processo.

Até meados do próximo mês o nome da vencedora será publicado pela administração municipal.

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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