Souto rejeita ganhos com greve da PM e PT nega prejuízos a Rui

Em clima de paralisação e greve dos servidores públicos, inclusive, da Polícia Militar (PM) e por se tratar de um ano eleitoral, é inevitável o terreno não ficar propício para debates ligados a questões políticas. Possível beneficiado com a greve da Polícia Militar, por conta do desgaste que pode ser promovido na imagem do governador Jaques Wagner (PT) e, de forma inevitável, o seu candidato Rui Costa (PT), o ex-chefe do Executivo baiano, Paulo Souto (DEM), em entrevista à rádio Tudo FM, na manhã de ontem, rechaçou qualquer vinculação do seu nome com os atos.

Paulo Souto disse que não é oportunista ao ponto de tirar proveito da situação, chegou a destacar como a mais preocupante a greve da PM. “Ela preocupa por conta da atmosfera de insegurança que vivemos. […] Não sei se o governo tem condições de atender a todas as reivindicações, mas espero, sinceramente, que tudo seja resolvido. […] De forma nenhuma eu tomaria isso como qualquer benefício contra o governo. Este tipo de oportunismo eu não tenho”, disse. Para o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, a postura da oposição é tentar tirar proveito da situação, mas tudo só será percebido a partir da greve. “Basta ver o partido de quem comanda o processo de greve. Os oposicionistas, pelo menos nos últimos exemplos que vimos, sempre tentam tirar proveito da situação, desgastar o caso. Vamos ver como fica a partir de agora, como se portarão os pré-candidatos, as declarações que eles darão”, disse. Anunciação acredita que a imagem de Rui não é arranhada. “Costa não é o intermediador da questão. A intenção é tentar aproximar, mas não vão conseguir. Ele não é negociador”, declarou. O petista ainda informou que amanhã o PT se reúne com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) para negociar e achar propostas e acordos sobre as greves e as paralisações.

Fonte: Tribuna da Bahia

 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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