Sindicância – Maurílio Fontes

Volto ao tema não para fazer referência à sindicância que será instalada pela Prefeitura de Alagoinhas visando apurar denúncias de irregularidades no programa Minha Casa Minha Vida. O instrumento de investigação chegará em boa hora.

Em duas notas (Idiotas I e II), publicadas ontem (23), na coluna Bate Pronto 107, registrei o que penso de dois sujeitos que gostam de estabelecer embates comigo. São desprovidos das características dos grandes polemistas que militavam na imprensa da capital federal no início do século XX.  E mais: não dominam a língua portuguesa suficientemente, não têm cultura e suas vozes não são ouvidas nas decisões políticas.

O primeiro, amante de carros extravagantes, passou por vários cargos nos dois mandatos do prefeito Paulo Cezar. Sua fidelidade, não tão canina quanto aparenta ser, tem objetivo de garantir-lhe posições na máquina administrativa municipal e as sinecuras tão comuns na atual gestão.

O segundo é um parlapatão. Sua voz não tem potência. É mero gigolô das ideias alheias (e do suor também). A escrita vociferante é desprovida de estilo. Precisa fazer barulho para ser ouvido minimamente. Ninguém que seja sério lhe concede qualquer importância. Não tem influência na política local e se incomoda com a notoriedade alcançada pelo Alagoinhas Hoje.

Este infausto cidadão mais parece um homem das cavernas com grunhidos ininteligíveis. É caso patológico para os militantes da psiquiatria. Se fosse possível fazer sindicância de sua “inteligência” a constatação seria óbvia.

As duas notas ensejaram a “intromissão” de um terceiro personagem para o qual elas não foram dirigidas. Velho inimigo, a carapuça foi logo assumida. A falta de capacidade analítica o fez cair na armadilha sem que a arapuca tivesse sido armada para convocá-lo ao debate. Hábito do cachimbo. Uma sindicância seria indevida porque ele milita na área privada, embora com um pé na gestão pública por ser vassalo do chefe do Executivo.

Infelizmente, os idiotas estão de plantão, mas são apenas idiotas em busca de notoriedade social. O segundo idiota, mesmo querendo ser tronco de árvore frondosa, é apenas um raminho. Especialista em fotossíntese artificial, com único e exclusivo objetivo de sugar energia alheia para sua sobrevivência, é desprovido de cultura para manter qualquer polêmica comigo. Os livros são mercadorias e não instrumentos para ampliar conhecimentos, inclusive os jurídicos.

Um conselho, difícil de ser seguido pelos idiotas: leiam mais, estudem, busquem instrução, deixem a mesmice de lado, fujam da mediocridade e das idiotices (assertivas paradoxais?).

Ler os escritos de Churchill seria um bom começo, apesar da confusão mental que a leitura causará inicialmente em razão das amplas informações contidas nos volumes sobre as duas guerras mundiais. Definitivamente, Churchill não foi um idiota e o contato com suas ideias terá efeito terapêutico.

CHURCHILL 1

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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