Setor de Segurança da Câmara de Vereadores de Alagoinhas não tem acesso à central de monitoramento
A atual administração da Câmara de Vereadores de Alagoinhas, comandada pelo presidente Roberto Torres, implantou o sistema de monitoramento de vídeo de diversas áreas do prédio do legislativo.
Mas um fato inusitado deixa dúvidas quanto à eficiência das câmeras e a justificativa do investimento: o setor de segurança, com sete profissionais trabalhando em regime de plantão, não tem acesso ao principal monitor que faz o controle da movimentação de pessoas no interior e na parte externa das instalações da Câmara de Vereadores.
Um grande monitor está instalado na sala do diretor-geral do legislativo. A partir dele é que o monitoramento está sendo realizado.
Não há espaço para que um profissional da área de segurança trabalhe ao lado do diretor, que assim passou a ser o responsável pelo monitoramento em meio às suas atribuições administrativas.
Na entrada principal, segundo uma fonte do Alagoinhas Hoje, a câmera está com seu foco direcionado para a recepção. Ou seja, quem entra e se dirige às recepcionistas fica de costas para a câmera. Para que a presença do visitante seja registrada é preciso fazer um giro de 180 graus. O movimento faz com que o visitante fique de costas para a recepção.
A sensação é que o sistema tem como objetivo apenas o controle da movimentação dos funcionários.
É interessante que a sociedade alagoinhense saiba quando se gastou na implantação do sistema, qual a empresa que prestou ou está prestando o serviço e de que forma os valores foram ou estão sendo pagos.
Cobra-se, com razão, transparência nas ações do Executivo. As cobranças devem também ser direcionadas para o Legislativo. Que utiliza recursos do povo de Alagoinhas.
O vereador Roberto Torres, presidente da Casa, e Edmilson Figueredo Silva, diretor-geral, são meros e temporários gestores do legislativo. Nada mais do que isso.