Servidores da Prefeitura de Alagoinhas paralisam atividades e podem iniciar greve na quarta-feira
A sexta-feira amanheceu com vários setores da Prefeitura de Alagoinhas paralisados. Os servidores protestam contra o aumento salarial proposto pela administração municipal, que é de 2,5%, e não cobre a inflação dos últimos 12 meses, de 11,38%. A paralisação durará 24 horas.
Sandra Margareth, presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Alagoinhas (SINPA), afirmou que a paralisação nas áreas de educação e saúde é significativa. “O SINPA e o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (SINDACS) estão juntos nesta luta em defesa dos servidores, que não aceitam a proposta do governo”, afirmou Sandra, acrescentando “que os serviços essenciais contam com 40% do contingente funcional previsto em lei”.
Ela salientou que a lei eleitoral impede a concessão de ganhos reais aos funcionários públicos seis meses antes do pleito. “Conhecemos o aspecto legal, por isso reivindicamos a reposição inflacionária, mas o governo, de forma intransigente, não avança e estabeleceu o índice de 2,5% como teto para o nosso aumento salarial”, pontuou a dirigente sindical.
A dirigente do SINPA discorda do “tratamento diferenciado concedido pela administração aos funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE)”, que segundo ela, receberam três vezes mais de reajuste salarial do que o índice proposto aos servidores municipais.
Na próxima quarta-feira (13), os dois sindicatos realizam assembleia conjunta e a greve geral poderá ser aprovada.
O Alagoinhas Hoje entrou em contato (por duas vezes) na manhã desta sexta-feira com o secretário da Fazenda, Reginaldo Paiva, mas não foi atendido.
Sem o posicionamento oficial da Prefeitura de Alagoinhas, o site está impedido de registrar a versão do governo acerca das tratativas com o SINPA e o SINDACS.
