Sem palanque na Bahia, Bolsonaro amealha aliados no União Brasil
Jair Bolsonaro (PL) começou a disparar às 5h da manhã de segunda (3), após a eleição, as primeiras mensagens pedindo para que emissários sondassem ACM Neto por uma aliança na Bahia. Quarto maior colégio eleitoral do País, o Estado é visto como a mais relevante fronteira a ser conquistada pelo bolsonarismo no 2.º turno. ACM Neto, por sua vez, se fechou ao assunto e só deve revelar seu cálculo nesta quinta (6) a aliados.
O eleitorado baiano majoritariamente pró-Lula no 1.º turno o afasta de Bolsonaro, mas aliados observam que ACM pode ter interesse em negociar um plano B com o presidente para o caso de não conseguir a eleição. O partido, liderado por Luciano Bivar, decidiu liberar os filiados no 2.º turno.
Os principais nomes da sigla são pró-Bolsonaro, a exemplo de Ronaldo Caiado (GO) e Mauro Mendes (MT), que devem expressar apoio ao presidente nesta quinta. Em PE e no CE, o União vai apoiá-lo, assim como o União-SP deve fazer. “A maioria dos diretórios vai com o Bolsonaro, mas tem que respeitar os acordos regionais”, diz Milton Leite. BA, RS e MS estão neutros.
“Em 1º de janeiro não vai ser nem Lula, nem Bolsonaro que vai governar a Bahia. Estarei pronto para governar com o presidente que o Brasil escolher”, disse Neto à rádio UP, de Vitória da Conquista, nesta quarta.
Fonte: O Estado de São Paulo