Resposta do editor do Alagoinhas Hoje ao corretor do microfone radiofônico
Lacaio do governo Paulo Cezar, corretor profissional do microfone, Marcos Aragão resolveu ombrear-se a mim. Não é páreo algum no campo da ética e dos bons costumes. Descuidista verbal, vive a enganar os de boa fé com sua verve radiofônica primária e seus textos eivados de erros crassos de português.
Não sabe distinguir foro íntimo de fórum íntimo. Seu absenteísmo escolar comprometeu a capacidade de articulação da escrita. Mas mesmo assim arvora-se em manter um site, alvejando a língua costumeiramente e prestando um serviço de má qualidade.
Não sabe grafar nem a sigla DNIT. Tem preguiça mental. Hoje em dia o Google está à nossa disposição e substituiu quase que completamente o dicionário, prudente pai dos burros. Aragão deveria se servir do Google. Mas, aparentemente, tem certa inanição cerebral para dar apenas dois ou três cliques, que o impediriam de cometer erros tão primários.
Não quer perder tempo com coisas de somenos importância, pois suas horas são investidas na defesa do governo, que abriga sua esposa em um cargo de confiança na Secretaria de Saúde e lhe concede certos mimos.
Basta ver sua ascensão nestes quatro anos e meio da administração de Paulo Cezar. São irmãos siameses – ele e o governo -, portanto, indissociáveis.
Em um primeiro texto, a título de defender um contendor verbal do editor do site, afirmou que “aonde uma hiena e um urubu vão de botas você vai tranquilamente descalço”.
Fez referências à minha vida íntima e registrou outros absurdos que nem merecem consideração.
No primeiro texto, assim como o segundo, fez críticas ao fato de eu não comer carne e ter optado desde o início da década de 80 em ser naturalista. Puro preconceito. Sua gota e as elevadas taxas de ácido úrico deveriam ter contido sua sanha em me atingir na área alimentar.
Certamente, tenho mais saúde do que ele, que vive a inserir cacos de restaurantes e bares em suas intervenções radiofônicas para fazer uso gastronômico das empresas citadas.
Mas não ficarão sem respostas os ataques a mim dirigidos, mesmo com as naturais dificuldades para entendê-los, por conta do primarismo com que são escritos, da vulgaridade das palavras e da completa desconexão com os fatos.
Está provado que ele não tem compromissos com os fatos da vida real. Inventor de meia tigela, defensor suspeito até a medula do governo e criador de factoides, acha que conhece minha vida privada.
Faz referências, completamente desprovidas de sustentação prática, sobre a inexistência de uma mulher em minha vida amorosa. Não me jacto, mas deste mal não sofro. Tão pouco preciso provar nada a ninguém.
Em seu primeiro texto me desejou um câncer. Esta terrível doença, que abala muitas famílias, é uma tragédia para tantas pessoas e não deve ser objeto de embates verbais e nem de desejos alheios. Mas seu nível é este. Na verdade, ele não tem nível algum, porque é um desnivelado.
Diz que sou feio de doer. Coitado, deve ser Narciso. Narcisista ao extremo, perdeu as medidas e está completamente vesgo.
Um dos pedidos dos jovens que foram ao gabinete do prefeito na quarta-feira: não queriam a presença dele na conversa com o chefe do Executivo.
Execrado publicamente, vaiado, o radialista deveria recolher-se à sua insignificância social e tratar de seus negócios. E mais do que isso: estudar um pouco mais. Alagoinhas tem várias instituições de ensino superior que oportunizam crescimento intelectual a quem deseja progredir neste campo.
Suas constantes defesas do governo são desnecessárias. Primeiro, porque as faz de maneira atabalhoada e pouco inteligente. Segundo, porque esta ação cabe à estrutura governamental. Disseram-me que a cada defesa, a cada embate comigo, o cachê pago por alguns prepostos aumenta.
Não quero, não devo e nem posso perder tempo em demasia com figura tão reles, pífia, vulgar, rasteira, baixa, abjeta, que usa a miséria alheia para se abastecer diariamente, como se as desgraças de outrem fossem as molas propulsoras de sua trajetória carreirista.
Vossa Senhoria, caro radialista, não será páreo para mim nesta e em qualquer outra vida.
Tenho ouvido isso, inclusive, de gente do governo.
Seu trabalho não está a serviço da cidadania, mas serve apenas aos interesses do governo e aos seus desejos pessoais.
A sociedade alagoinhense já começa a perceber seu “modus operandi”. Não tente grafar expressões em latim, a língua dos grandes poetas, porque nem o português você consegue tratar com os devidos cuidados.
Suas tentativas de intimidação não lograrão qualquer êxito.
Maurílio Lopes Fontes
Editor do Alagoinhas Hoje