Presidente eleito diz que ‘carta branca’ não será exclusividade de Moro
A “carta branca” que recebeu o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, juiz Sérgio Moro, não será a única dentro do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com o presidente eleito, todos os outros ministros terão liberdade para montar suas equipes e pautar demandas.
“O que estou cobrando é produtividade”, respondeu sobre a extensão da “carta branca”, durante entrevista à RedeVida de Televisão, transmitida na noite de quinta-feira (1º).
Contudo, apesar da “carta branca”, as decisões tomadas por todos os ministros, segundo ele, passarão primeiro por sua avaliação, antes de serem comunicadas para a imprensa e para o Congresso.
“Foi assim que coloquei para o Paulo Guedes, quando falei que não entendia de economia. Não preciso ser médico para nomear ministro da Saúde. O que queremos é inflação baixa, taxa de câmbio controlada, não aumentar dívida interna, não aumentar carga tributária. Ele (Paulo Guedes) é renomado dentro e fora do Brasil. Temos que acreditar nele. Não temos outra alternativa. Como está o Brasil, a tendência é quebrar é transformar-se numa Grécia. Essa carta branca ele tem”, acrescentou.
A sua orientação para os líderes das pastas é de que todos, sem exceção, não manifestem opinião além de sua área, sem antes conversarem com o responsável pelo departamento.
Segundo o Estadão, Bolsonaro considera a medida uma forma de evitar oportunidades de críticas da oposição e controlar o alinhamento estratégico no governo.
Fonte: bahia.ba