Pré-candidatos do grupo Paulo Cezar fazem papel de palhaço – Maurílio Lopes

PAPEL DE PALHAÇO

Uma coisa é o que se diz diante dos pré-candidatos. Outra, totalmente diferente, é o discurso nos bastidores do grupo do prefeito Paulo Cezar. Dos pré-candidatos que se apresentam como alternativas para o substituir “O Grande Caeser” –  Sônia Fontes, João Rabelo, Roberto Torres, Renato Almeida e José Edésio -, a maioria está fazendo papel de palhaço.

É uma assertiva inapelável, porque de público “O Grande Caeser” diz uma coisa, mas em privado demonstra sua verdadeira face política, que muitos conhecem em Alagoinhas – o desprezo à maioria de seus seguidores.

Talvez, apenas dois  pré-candidatos não estejam vestindo o figurino de palhaço. Mas pode ser um cálculo superestimado e, na verdade, uma única pessoa esteja livre do picadeiro no qual se transformou a disputa sucessória, não por culpa dos postulantes situacionistas, frise-se, mas pelo preponderante cálculo de quem será “melhor para mim e para os meus”, asseguradores de vantagens futuras para gente incompetente, que não entraria em nenhuma administração séria, se não fossem os laços de proximidade.

Não se discute o que é melhor para Alagoinhas e quais os atributos adequados de um gestor para governar a cidade – isto é irrelevante ao Caeser -, mas a manutenção de privilégios futuros, como se a política fosse um dramma bernesco e os eleitores incapazes de avaliar a ópera bufa que está em curso.

As mentiras não podem prevalecer, as artimanhas de uns poucos, em detrimento de muitos, precisam ser enfrentadas por aqueles que gostam de Alagoinhas e desejam para ela um futuro distante de apaniguados de quinta categoria, sem eira e nem beira, que fizeram a vida nos últimos anos.

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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