Ponte Salvador-Itaparica não é prioridade, diz Souto

A percepção do desejo de mudança da população diante da perda de posições da Bahia no cenário nacional e o sentimento de confiança em seu nome por grande parte do eleitorado, atestado pelas últimas pesquisas, motivaram a pré-candidatura de Paulo Souto (DEM) ao governo do estado.

Assim ele justificou a participação dele na disputa eleitoral deste ano em encontro na Associação Baiana de Imprensa (ABI), na quarta-feira. “Depois da definição de uma chapa competitiva com Joaci Góes (PSDB) para vice e Geddel Vieira Lima (PMDB) para senador, temos agora a importante missão de encontrar um novo caminho para a Bahia, no qual priorizamos uma gestão independente e livre, sem vinculação partidária, com os interesses de nosso estado sempre acima dos interesses dos partidos. A Bahia em primeiro lugar!”, afirmou Souto.

A situação financeira do estado preocupa, mas o pré-candidato da oposição destacou que a melhoria dos serviços públicos essenciais, como segurança pública, saúde e educação, é uma meta a ser alcançada no caso de eleito. “Vamos precisar ajustar as finanças, porque as contas estão desequilibradas. O estado se tornou um devedor crônico nos últimos anos. Mas escutamos o recado das manifestações de 2013 e sabemos da necessidade urgente de oferecer mais qualidade nesses serviços ligados à vida das pessoas”.

Ao ouvir da mesa, composta pelo presidente da ABI, Walter Pinheiro, e o diretor, Aloísio da Franca Rocha Filho, que o adversário petista dissera ser melhor candidato e mais preparado, quando participara de encontro anterior, Paulo Souto observou que cabe ao eleitorado dizer qual o melhor, no mais seria cabotinismo. “Espero que todos os candidatos estejam preparados para um debate em alto nível. A campanha precisa estar à altura do povo da Bahia”. A ponte Salvador/Itaparica esteve na pauta do encontro. Perguntado se daria continuidade ao projeto do atual governo, Paulo Souto lembrou que a proposta inicialmente seria viabilizada com recursos privados e, agora, dos R$ 7 bilhões previstos para as obras, R$ 5,5 bilhões a R$ 6 bilhões seriam públicos. “De onde virão essas verbas públicas? Serão federais? O estado não têm condições de arcar.”

Fonte: Política Livre

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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