Polícia e Procuradoria têm 600 páginas de investigação sobre Rosemary

A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria da República em São Paulo têm 600 páginas com conteúdo da investigação sobre a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha. Ela é acusada de participar de um esquema criminoso infiltrado em órgãos federais, alvo da Operação Porto Seguro, deflagrada na última sexta-feira.

A Casa Civil exonerou Rosemary do cargo, na última segunda-feira, e abriu investigação interna sobre o caso. A PF recolheu e fez cópia da memória de computadores e documentos em posse da ex-chefe de gabinete. Sua sala, no escritório da Presidência da República em São Paulo, e sua casa foram alvo de ação da PF.

De acordo com a procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, em conjunto com a PF, Rosemary tinha acesso a pessoas com “os cargos mais altos” do governo e vendia sua influência.

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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