PM diz que tiro que matou namorada foi acidental

edificio-manaje_1599092

Um tiro acidental. Foi o que teria alegado o soldado da PM Edson Trindade dos Santos, de 36 anos, sobre o disparo no pescoço que matou sua namorada, a estudante de direito Ekelânia Faro de Menezes, 29, dentro do apartamento dele, no edifício Manajé, Condomínio Trobogy. O soldado ligou para a 40ª CIPM (Nordeste de Amaralina), onde é lotado, para avisar sobre a morte, mas quando os policiais chegaram lá, ele já havia fugido.

Segundo informações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a perícia foi feita à 1h da madrugada. O corpo estava sobre a cama de um dos quartos do imóvel, com a marca de tiro no pescoço. O cadáver já estava em estado de rigidez, sinal de que a morte ocorreu horas antes.

Uma vizinha disse ter ouvido o som de um tiro entre 22h e 23h. Ela ainda destaca que não houve barulho de discussão. Conforme o DHPP, uma irmã do policial disse que houve uma discussão e depois o disparo.

Estudantes

A parente do fugitivo ainda disse que o autor do disparo namorava há pouco tempo com Ekelânia. Em nota, a PM disse  lamentar “profundamente o fato” e que está se esforçando para localizar e prender o PM.

Um policial civil contou que Edson e Ekelânia eram colegas de turma do curso de direito da Unijorge. Os dois estariam namorado há cerca de quatro a cinco meses. A jovem vivia sozinha no condomínio de luxo Tribeca, na Av. Paralela. A família dela é de Ilhéus e estaria no Rio de Janeiro, voltando para liberar o corpo.

Duas mulheres que trabalham como empregadas domésticas de Ekelânia reconheceram o corpo dela no Instituo Médico Lega Nina Rodrigues.

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

Menu de Topo