Planalto pode ter 40 assinaturas para aumentar escopo de CPI da Petrobras
O Palácio do Planalto determinou que os senadores da base aliada voltem de seus Estados para Brasília amanhã (segunda-feira) a fim de colocar em prática o plano de estender as investigações da CPI da Petrobras a temas que possam atingir a oposição. Articuladores do governo Dilma Rousseff estimam que podem obter 40 assinaturas para o adendo que pretendem protocolar no Senado. Aliados da petista tentarão ampliar o escopo da CPI para apurar o “mau uso de recursos federais”.
Com a nova formulação do texto da CPI, o governo Dilma espera abranger a apuração sobre o uso de verbas repassadas a alguns projetos do metrô de São Paulo, à refinaria de Suape, em Pernambuco, e à empresa mineira de energia Cemig.
O pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, ironiza o esforço governista para desviar o foco da Petrobras: “Fazer um pente-fino na administração de Minas foi a melhor ideia que o PT teve. Com isso poderão aprender um pouco de gestão pública eficiente”.
Oposicionistas monitoraram nos últimos dias os senadores de partidos da base de Dilma que assinaram o requerimento da CPI, para evitar que o governo os convença a retirar seu apoio.
Fonte: Folha de São Paulo