PF encontra quase R$ 24 mi em contas de amigo de Temer investigado
Uma suposta atuação do coronel como um intermediário de propina do presidente da República é investigada pela Polícia Federal.
De acordo com os documentos, o dinheiro está em contas correntes e investimentos em nome do coronel (pessoa física), da PDA Projeto e Direção Arquitetônica LTDA e da PDA Administração e Participação LTDA.
Não há nenhuma menção nos papéis sobre a Argeplan, empresa mais conhecida de Lima, dona de diversos contratos milionários com o setor público ao longo dos últimos anos.
Em recente depoimento à PF, um contador do coronel, Almir Martins, disse só se recordar do faturamento líquido da Argeplan, que seria em torno de R$ 100 mil a R$ 200 mil anuais. Afirmou ainda que o patrimônio atualizado da empresa é de R$ 5 milhões.
Uma das planilhas, que tem a data de abril de 2017, registra o valor de R$ 20,6 milhões em contas da PDA Administração e Participação no Bradesco.
Em nome de Lima, aparece o valor de R$ 3,04 milhões, dos quais R$ 1,8 milhão está também no Bradesco, R$ 500 mil no Banco do Brasil e o restante em outras contas.
Há ainda uma segunda planilha, que detalha os tipos de investimentos. No caso do coronel, ele tem, de acordo com as anotações, dinheiro aplicado em letras de crédito imobiliário e em renda fixa.
Segundo registro na junta comercial de São Paulo, a PDA Administração, constituída em 2011, divide muro com a Argeplan na Vila Madalena.
Seu objeto social é “gestão e administração de propriedades imobiliárias.