Otto nega acordo com ACM Neto e confirma candidatura de filho

Fotos produzidas pelo Senado
Fotos produzidas pelo Senado

O senador Otto Alencar, presidente do PSD baiano, sigla que obteve 82 prefeituras nas últimas eleições municipais, negou ter iniciado conversas com o prefeito ACM Neto (DEM) sobre a montagem da chapa que irá disputar o pleito de 2018.

Apesar de faltarem dois anos para a corrida estadual, informações divulgadas na imprensa relataram uma suposta composição em que o democrata seria candidato a governador, com Otto Alencar Filho, atual presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), como vice e Ronaldo Carletto, hoje deputado federal pelo PP, como postulante ao Senado.

“Nunca tive nenhuma reunião com Neto sobre esse ou outro assunto político. Tenho aliança no estado com o governador Rui Costa. Nunca tomei nenhuma iniciativa de romper essa aliança. Segundo, o governador deu um cargo ao meu filho que considero de alta relevância e ele deve ser candidato a deputado federal em 2018. Não vou cercear o direito dele de ser candidato. Carletto é do PP e nunca esteve comigo. Não existe janela. Quem mudar de partido agora vai perder o mandato. Isso são elucubrações de quem quer criar cizânia na minha vida politica. Não há nenhuma veracidade. Carece 100 por cento”, descartou Otto, em contato com o bahia.ba.

O senador também negou ter sido assediado pelo presidente da República Michel Temer (PMDB) para votar favoravelmente à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC do Teto dos Gastos Públicos.

“O meu partido é da base do governo. O presidente Gilberto Kassab é ministro, mas a reunião que participei foi com vários senadores a respeito das matérias que estão tramitando no Senado. Não tive nenhuma conversa reservada com o presidente. Nem eu me insinuei nem ele convidou. À noite teve um jantar que eu nem fui. Sobre a PEC 55, eu não vou votar por pressão do presidente. Vou votar porque acho que o Brasil tem que compatibilizar receita e despesa. Vou votar com a minha consciência. Se não for contida, a gastança desordenada vai gerar um caos social irreversível no país”, declarou.

AL-BA – Em relação à disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, Otto Alencar descartou ainda a hipótese de disputa no PSD entre Ângelo Coronel e Adolfo Menezes. Ele também não condenou a possibilidade de Marcelo Nilo (PSL) tentar a reeleição para o comando da Casa pela sétima vez.

“Eu liberei a bancada. Nenhum deputado do PSD vai ouvir de mim que o meu candidato é A, B ou C. Não opino. Se Nilo continua, se ele sai, todos são meus amigos. Não me envolvo nisso”, refutou.

Fonte: bahia.ba

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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