O Brasil que elegeu Dilma x o Brasil que quer impeachment
Em 2010, a economista Dilma Rousseff – apresentada como “mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)” – sacramentou um momento histórico na política brasileira. Por 55 milhões de votos, a mineira foi eleita a primeira mulher presidente da República.
Seria difícil prever, porém, que meses depois de sua reeleição em 2014, quando mais de 54 milhões de brasileiros consagraram a ela mais uma vitória, Dilma registraria uma reprovação superior a do ex-presidente Fernando Collor de Mello, destituído do cargo em 1992.
A série histórica da pesquisa Datafolha revela a discrepância da opinião dos brasileiros que elegeram Dilma em 2010 de quem hoje clama pelo fim de seu mandato.
Em 2011, quando acumulava apenas três meses de governo, a petista conquistou a melhor avaliação de um presidente em início de mandato – em março daquele ano, 47% dos brasileiros aprovavam a gestão de Dilma Rousseff.
De lá para cá, a queda foi dura. No mês passado, apenas 13% classificou a gestão da petista como ótima ou boa.
Fonte: Exame