Movimentos sociais fazem atos pró-Petrobras pelo país

Movimentos sociais e sindicais voltaram a se mobilizar neste sábado (3) em atos a favor da Petrobras e da manutenção da presidente Dilma Rousseff no cargo.

Em mobilizações em nove capitais, organizadas pela manhã, os manifestantes se posicionaram “contra o golpe” e o impeachment da presidente, a qual, segundo argumentam, foi eleita democrática e legitimamente. A manifestação em São Paulo deve ocorrer à tarde.

O dia também marca o aniversário de 62 anos da Petrobras. Para os organizadores, a estatal do petróleo não pode ser desmantelada após as investigações da Operação Lava Jato, que apontaram um esquema de corrupção em obras da empresa.

“Somos totalmente contra a corrupção, mas os corruptos é que devem ser punidos, e não as empresas”, diz Anacelie Azevedo, diretora do Sindipetro (sindicato dos petroleiros) no Paraná e Santa Catarina e dirigente da CUT.

Ela defende que a Petrobras mantenha o investimento no pré-sal e o conteúdo nacional e que se afaste a possibilidade de venda de ativos da estatal -como tem sido cogitado em relação à subsidiária BR Distribuidora.

CONTRA O AJUSTE

Os movimentos também se posicionam contra o ajuste fiscal do governo federal, argumentando que os ricos é que devem pagar a conta da crise econômica, e não os trabalhadores. Defendem, portanto, a taxação de grandes fortunas e o combate à sonegação como alternativas para o ajuste. Participam da manifestação, além da CUT e do Sindipetro, organizações como o MST, a UNE e a Central de Movimentos Populares, entre outras.

Em Curitiba, o evento reuniu 300 pessoas, segundo a organização. Também houve mobilizações em Fortaleza (2.000 participantes, segundo os organizadores), Belo Horizonte (150 pessoas, segundo a PM), Recife, Porto Alegre, Salvador, Florianópolis, João Pessoa e Teresina.

Fonte: iG

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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