Maternidade de Alagoinhas funciona precariamente no final de semana

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A Maternidade de Alagoinhas, gerida pela Secretaria Municipal da Saúde, está funcionando precariamente neste final de semana por falta de profissionais médicos, mais especificamente obstetras. A diretora médica da unidade, Rosália Carvalho, está de plantão desde a quarta-feira, mas não consegue, porque é humanamente impossível, dar conta de todas as demandas das pacientes. 

Por intermédio de e-mail, os responsáveis pela gestão da maternidade estão comunicando aos secretários de saúde de cidades da microrregião de Alagoinhas sobre a impossibilidade de realizar partos, principalmente aqueles que necessitam de cesariana e exigem a participação de uma equipe de médicos – anestesistas, obstetras.

Eles pedem que as gestantes não sejam deslocadas para Alagoinhas. A maternidade está lotada. 

O secretário municipal da Saúde, Reginaldo Paiva, segundo uma fonte do Alagoinhas Hoje, autorizou a cooperativa que “fornece” médicos para a maternidade a contratação emergencial de pelo menos um obstetra, pagando pelo plantão de 24 horas cerca de R$5.400,00, aumentando em 100% o valor normal do trabalho, que é de R$2.700,00. Mesmo assim, existem muitas dificuldades para encontrar um especialista na área. 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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