Manifestação do Dia Nacional de Luta teve momentos de muita tensão em Alagoinhas
A manifestação que aconteceu hoje em Alagoinhas, como parte das atividades do Dia Nacional de Luta, teve momentos de muita tensão quando os manifestantes tentaram fechar as portas das lojas.
A primeiro embate aconteceu em frente á loja do supermercado Central, localizada na Rua D. Pedro II, centro da cidade.
Os seguranças reagiram, os manifestantes insistiram e conseguiram fechar a loja. A Polícia Militar apenas observou o entrevo.
O trânsito de veículos nas ruas centrais, como era de se esperar, foi difícil.
Na medida em que a caminhada passava as casas comerciais cerravam suas portas. Muitas optaram por fechar antes da passagem dos manifestantes.
Alguns componentes do Grupo Vem Pra Rua Alagoinhas eram os mais dispostos a fechar as lojas.
No viaduto da Avenida Joseph Wagner os manifestantes fizeram uma barreira que impediu a saída de veículos de Alagoinhas.
Eles só autorizaram a entrada na cidade.
Os ferroviários, como estava programado, protestaram contra as possíveis demissões dos trabalhadores da Ferrovia Centro Atlântica.
A cúpula da Secretaria Municipal de Educação desistiu de manter o expediente interno e liberou os funcionários.
Em uma rápida conversa com o editor do Alagoinhas Hoje, Benedito Vieira, presidente do Sindicato do Comércio, classificou o movimento como baderna e disse que a cidade deu um péssimo exemplo para o Brasil. “O que está acontecendo aqui não tem nada a ver com as reivindicações em nível nacional, porque virou baderna e tentativa de fechar as lojas com ameaça de depredação”, salientou Vieira.
Às 11h25, na Rua Carlos Gomes, o motorista de um veículo Saveiro tentou atropelar os manifestantes.
Em frente às lojas Americanas, Casas Bahia, Lulu Motos e Mersan o clima ficou bastante tenso e os seguranças não queriam admitir o fechamento das casas comerciais.
A estimativa é que 1.500 pessoas estiveram nas ruas para protestar.
FOTOS: MARCELO OLIVEIRA