Investimento de R$700 milhões em Vitória da Conquista é derrota para Alagoinhas
A Coluna Tendências & Mercado do jornal A Tarde (edição de 27 de Janeiro)registrou que o município de Vitória da Conquista ganhará uma indústria para produção de compensado de madeira, que terá como uma de suas matérias primas o eucalipto.
O governo baiano já assinou o protocolo de intenções com a empresa, mas mantém em sigilo o nome do grupo. O investimento previsto é de R$700 milhões.
Vitória da Conquista não tem tradição no plantio de eucalipto. Conta com apenas 30 mil hectares da cultura.
Ao contrário de Alagoinhas e região, que desde a década de 70 do século passado se tornaram um importante distrito florestal da Bahia.
A Sibra – Siderúrgica Brasileira –, com unidade em Simões Filho, foi uma das primeiras empresas a utilizar os incentivos fiscais do governo federal para plantar eucaliptos na região.
A Ferbasa, a Toras do Brasil, que atuava em Esplanada, e depois a COPENER, já na década de 80, ampliaram a plantação de eucalipto e a região chegou a ter aproximadamente 200 mil hectares de áreas plantadas com eucaliptos.
Alagoinhas possui grande tradição neste segmento econômico e isso deveria ter sido fundamental para atrair este investimento de porte. Quanto mais que a empresa pretende abastecer o mercado nordestino. Alagoinhas está mais próxima das capitais nordestinas do que Vitória da Conquista.
O investimento, se concretizado, será menor apenas ao que a Cerveja Petrópolis está fazendo em Alagoinhas.