Insegurança é rotina para professores, funcionários e alunos do Colégio Municipal de Alagoinhas
O Colégio Municipal de Alagoinhas (CMA), antigo Colégio de Alagoinhas, estatizado pelo prefeito Murilo Cavalcanti (1993-1996) em meados da década de 90 do século passado, não está distante da violência diária que atinge as escolas públicas em todo o Brasil.
Situado em área nobre, na antiga Praça Mário Laerte, o CMA enfrenta o caos em termos de (in) segurança.
Alunos do colégio são roubados diariamente por marginais que conhecem os seus horários de entrada e saída. Bicicletas, celulares e bonés estão entre os principais itens subtraídos.
Geralmente, os roubos são praticados por menores, que usam armas de fogo para consumar os crimes.
Outro problema, que também se tornou rotina, é o consumo de droga nas proximidades da portaria do CMA e embaixo das janelas das salas situadas na parte da frente da instituição de ensino.
A insegurança se tornou rotina, atingindo professores, funcionários e alunos.
A comunidade escolar, impactada diretamente pelos roubos e uso de drogas, solicita à Polícia Militar que tome providências para sanar os problemas e garantir tranquilidade àqueles que desenvolvem suas atividades nos três turnos.
Segundo uma fonte do Alagoinhas Hoje, que solicitou anonimato, o consumo de drogas é praticado abertamente, em plena luz do dia, sem nenhuma ação repressiva.
Nos turnos matutino e vespertino, o CMA é frequentado por estudantes do fundamental II. À noite, o trabalho é voltado para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O CMA tem aproximadamente 1.300 alunos. “Não aguentamos mais este clima de insegurança e por isso precisamos da imediata intervenção da Polícia Militar”, disse a fonte do Alagoinhas Hoje.
