Exame do LACEN confirma contaminação do prefeito Joaquim Neto pela Covid-19

Em tempos de fake news e de desconfianças em relação aos que exercem funções públicas eletivas, e frise-se, de muitos idiotas passeando nas redes sociais, aqueles que o escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano Umberto Eco denominou com maestria, a verdade se tornou algo sem valor e questionável.

A pós-verdade (neologismo que descreve a situação na qual, na hora de criar e modelar a opinião pública, os fatos objetivos têm menos influência que os apelos às emoções e às crenças pessoais – Fonte: Wikipédia) também é frequente em Alagoinhas. 

Acreditar que o prefeito Joaquim Neto faria anúncio falso sobre sua contaminação pela Covid-19 foge dos padrões da civilidade e demonstra o esgoto em que se transformaram as redes sociais aqui e alhures, com gente espumando suas frustrações pessoais, demonstrando desapreço às vidas humanas e incapacidade de separar o ser humano do político, a quem se pode dirigir críticas por sua atuação ou pela falta dela.

Duvidar da contaminação do prefeito Joaquim Neto pela Covid-19 é fruto  de um negacionismo tresloucado, de mentes doentias e de teorias da conspiração que envolveriam o Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) e seus profissionais, algo totalmente destoante da realidade em função da competência, seriedade e conhecimento científico das equipes deste importante órgão estadual vinculado à Secretaria da Saúde do governo da Bahia. 

Politizar a contaminação do prefeito de Alagoinhas é atitude sem métrica, ou, talvez, baseada em métrica dos idiotas identificados por Umberto Eco, autor dentre outros livros, do fantástico O NOME DA ROSA. 

 

Foto Joaquim Neto: Alagoinhas Hoje -10.06.20

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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