Eleição no TCM, tal e qual a Câmara e o STF

A eleição para a presidência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que deve acontecer em fevereiro, está causando um certo furdunço entre os conselheiros.

A questão: o atual presidente quer, e outros pretendentes dizem que ele não pode porque o regimento proíbe a reeleição.

Ocorre que Chico Neto assumiu há um ano com a aposentadoria compulsória de Paulo Maracajá. E com isso criou discussão similar à de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se elegeu em substituição a Eduardo Cunha.

Os aliados de Rodrigo Maia dão o direito à reeleição dele como favas contadas, evocando um exemplo que julgam cabal. Em 2014 o ministro Ricardo Lewandovski assumiu a presidência do STF por 30 dias em substituição ao ministro Joaquim Barbosa, que renunciou. E lá também a reeleição é proibida.

Os fatos adubam o tititi no TCM.

Fonte: Coluna Tempo Presente/A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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