Eleição agride menos que impeachment, diz Wagner

O ministro-chefe do gabinete da presidência, Jaques Wagner, classificou de “menos agressiva” que o impeachment a proposta de realizar eleições gerais como uma das saídas do impasse político.

“Depende do Congresso”, disse Wagner, ao participar da incorporação do navio Bahia à Marinha brasileira, nesta quarta-feira, 6, em Salvador.

Indagado se o Palácio do Planalto toparia essa saída, o ministro respondeu que só a presidente Dilma pode decidir. “Não estou dizendo que o governo topa. Quem tem que topar é a presidenta da República. O mandato de quatro anos foi conferido a ela, é dela. Me parece que teria que ser uma iniciativa dela, que não estamos nem cogitando”.

Segundo Wagner, o trabalho agora “é ultrapassar esse processo (de impeachment), que, na minha opinião, a gente já está com uma consistência bastante grande e depois vamos ver. Eu olho para a proposta (de eleições gerais) muito mais com uma tentativa daqueles que querem uma repactuação nacional, que entenderem que definitivamente esse processo (de impeachment) já caiu por terra. Ele não representa legalidade, legitimidade nem nada. Ele aprofunda a crise, fragiliza a democracia brasileira”,

Fonte: A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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