Educadores e gestores debatem sobre a Base Nacional Comum Curricular

Com a finalidade de ampliar, ainda mais, as discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a Secretaria da Educação do Estado promoveu, na terça-feira (14), no auditório do órgão, o Diálogo Construtivo sobre a BNCC: reflexão e prática. O encontro contou com a presença de diretores, professores e coordenadores pedagógicos das escolas estaduais pertencentes ao Núcleo Territorial de Educação de Salvador e Região Metropolitana.
De acordo com o superintendente de Políticas para a Educação Básica, Ney Jorge Campello, o debate sobre a temática é muito importante. “O proposito foi aprofundar as discussões de como fazer agora a transformação do resultado da Base para desenhos curriculares e práticas pedagógicas, que impliquem em melhorias na qualidade do ensino”, afirmou.
O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (UNDIME/Bahia) e secretário de Educação de Elísio Medrado, Williams Panfile, falou sobre o histórico da construção da Base desde 2014 e mostrou os entraves e desafios que os municípios têm junto com o Estado para a implementação da BNCC, em 2018. “Estamos aguardado a devolutiva do Conselho Nacional de Educação para que os municípios e o Estado possam fazer os seus próprios currículos”, disse.
O membro do Movimento pela Base Nacional Comum Curricular, Henrique Pimentel Filho, explicou sobre o Guia de Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que está disponível no endereço: implementacaobncc.com.br. “Este guia foi idealizado pelo CONSED e pela UNDIME com a participação dos 27 Estados e serve para apoiar as redes de ensino nos próximos passos da implementação da BNCC. A sugestão é que Estados e municípios trabalhem juntos, em regime de colaboração, para a implementação desta política, através de um processo de reelaboração dos currículos para que cheguem em sala de aula”, explicou.
A coordenadora pedagógica do Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, Ivonete de Amorim, também falou sobre a necessidade do debate para o currículo. “Este encontro é muito significativo para nós que estamos na escola, porque a gente já vem fazendo essa discussão desde quando a terceira versão saiu pelo MEC e, também, temos a conduta na escola de leitura da Base Nacional para a ressignificação do Projeto Político Pedagógico”, concluiu a educadora.
Fonte: Ascom SEC

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

Menu de Topo