Editor do Alagoinhas Hoje reage a ataques do vice-prefeito Geraldo Almeida – Maurílio Fontes
Caro vice-prefeito de Alagoinhas, Geraldo Almeida, se Vossa Excelência quer brigar com os fatos, que o faça. Se quer brigar com minhas fontes, o problema é seu. Não tenho medo nenhum de Vossa Excelência. Também não deixarei sem resposta nenhuma alusão sua ao meu trabalho e a meu nome. Nunca estive envolvido em falcatruas, a despeito de ter assessorado 17 prefeitos em diversas regiões da Bahia. Vivo do meu trabalho e nunca passei vexames onde estive, porque seguindo os conselhos de meu pai, um homem probo, sempre me mantive na condição de um cidadão (com exclamação e não interrogação) honesto, quando no jornalismo, em função das facilidades que ele possibilita, poderia muito bem ter construído patrimônio.
Trabalhei na Prefeitura de São Francisco do Conde, a mais rica da Bahia, e de lá sai sem nenhuma mácula. Muitas pessoas podem atestar minha conduta, inclusive importantes – e honestos – jornalistas do estado com quem convivi e convivo ao longo de quase trinta anos. Minha maior honraria é a crença que os bons têm em minha honestidade real e não meramente “palavrória”. Vossa Excelência, tomando as dores do secretário de Educação, resolveu me atacar. Apenas me defendi, reagindo à altura às ofensas a mim dirigidas. Tenho fontes bem posicionadas em diversas instâncias do governo e farei uso delas como bem me aprouver.
Não será Vossa Excelência que me impedirá de fazer um trabalho que a sociedade aprova. Já participei de embates mais renhidos. Continuarei publicando as críticas que julgar pertinentes à atuação do titular da SEDUC e ao trabalho (?) de Vossa Excelência, porque na condição transitória de servidores públicos, ambos estão sujeitos à avaliação da imprensa. Para o senhor, uso a seguinte frase de Voltaire: “O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis”. A entenda como quiser e como sua percepção permitir.
Não sabia que Vossa Excelência era psicólogo de sombras, porque de mim não sabe nada, embora achaque contra minha honra de forma vil. Deveria se colocar também contra as críticas que o Alagoinhas Hoje dirige ao prefeito Paulo Cezar, mas não o faz porque sua preocupação se restringe ao entorno familiar, subvertendo minha atuação profissional, que está voltada para atuação na esfera pública. Questões familiares não me interessam e questões profissionais pretéritas também não. Mas com o faro investigativo, natural dos repórteres, poderei buscar sustentação para outras denúncias. Algumas das quais largamente comentadas na cidade.
Tal qual São Paulo, estou disposto a combater o bom combate. Tenha, de agora em diante, mais precisão em seus textos, porque da forma que eles são elaborados, de maneira tosca e raivosa, dão margem a diversas interpretações. Se quiser comparar trajetórias honradas, coloco a minha à inteira disposição. Não me envergonho do passado. Não tenho motivos para mascarar o presente e nem tão pouco cometerei atos que me impeçam de olhar no futuro nos olhos de quem quer que seja.
O governo de Vossa Excelência tentou me cooptar com recursos financeiros. E eu disse um sonoro não. Aguardo a negativa do seu governo quanto ao fato para que eu prove nas instâncias devidas a tentativa de amenizar as críticas com o uso nefasto dos recursos públicos, que deveriam ser direcionados para ações mais saudáveis e não para cooptar microfones e teclados. O meu teclado não está à venda e se estivesse o venderia para compradores mais nobres.