Delação premiada só terá efeitos se for acatada pelo STF – Maurílio Fontes
Apesar de ser manchete na revista Veja e em grande parte da imprensa brasileira, incluindo os milhares de sites do interior do país, a delação premiada do ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, só terá efeitos jurídicos e práticos se for acatada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Albino Zavascki, responsável pela avaliação do material recolhido a partir do trabalho da Polícia Federal e Procuradoria da República.
O ministro poderá avaliar como insuficientes as informações prestadas pelo ex-diretor da estatal, por considerá-las desprovidas de provas materiais que comprovem as vantagens obtidas pelos políticos citados.
Portanto, a suposta bomba atômica, ao final da avaliação do STF, tem chances de ser reduzida a um traque, daqueles que as crianças usam no período junino pelo seu baixo poder de letalidade.