Com Prisco preso, Aspra pede que policiais não fiquem aquartelados

Após a prisão do vereador e presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), Marco Prisco (PSDB), na última sexta-feira (18), a ASPRA divulgou uma nota na manhã desta sábado (19), se posicionando diante do fato.

Segundo o esclarecimento, a associação sempre prezou pela manutenção da ordem pública, e vem fazendo um esforço imenso para reverter uma possível paralisação espontânea da tropa, em razão da prisão de Marco Prisco.

“Entendemos que a prisão preventiva foi sem fundamento, pois, a partir do momento em que as atividades foram normalizadas, perdeu-se o objeto da ação que a motivou, além de que o momento foi inapropriado diante das recentes manifestações ocorridas na Policia Militar e principalmente quando o clima de tranquilidade retornava à sociedade civil e ao seio da tropa”, diz trecho da nota.

No esclarecimento é ressaltado que embora o mandado de prisão tenha sido expedido pela Justiça Federal, o mesmo foi solicitado de maneira velada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) inclusive, no mesmo período em que o próprio Marco Prisco ainda tentava, através da negociação com a  área sistêmica do governo, evitar o movimento que acabou sendo deflagrado pela tropa em assembleia do ultimo dia 15.

Ainda segundo a nota, durante toda a noite de sexta-feira e madrugada de hoje, a entidade discutiu como seria seu posicionamento frente à tropa. A Aspra acredita que a decisão servirá de norte aos policiais que corroboram com seus ideais, e entende que um processo de aquartelamento neste momento, poderá trazer mais desconforto e insegurança para todos, policiais e sociedade civil.

 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

Menu de Topo